A gravidade na Operação de Alagoas: além de Lira, flagrante dos desvios pela PF desvenda “todos” do Orçamento Secreto
Na prática, Lira tinha a faca no pescoço de Lula mas, no decorrer dos problemas comprovados, é o presidente da Câmara quem sofre o efeito da faca no seu pescoço
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Publicado originalmente na Revista Nordeste
A realidade política do Brasil vive os efeitos da operação da Polícia Federal em Alagoas comprovando a participação de assessores do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, desviando milhões de emendas públicas e isto é só o início de uma grande operação de roubo público a envolver os principais partidos e lideranças aliadas de Bolsonaro, agora querendo sobreviver na marra.
Antes de raciocínio lógico, levemos em conta que todo esse processo de desvendamento do Orçamento Secreto foi deflagrado em 2022 no final do ano pela PF sob comando do então presidente Bolsonaro, o que aparenta contradição pois ele foi quem autorizou, mas é a verdade reveladora dos graves desvios.
A FACA NO PESCOÇO
O fato é que a realidade comprova grande esquema de desvios de recursos para eleger os aliados de Bolsonaro. Tanto que com esse dinherama em Pernambuco o PP elegeu pai e filho para deputado federal.
Na prática, Lira tinha a faca no pescoço de Lula mas, no decorrer dos problemas comprovados, é o presidente da Câmara quem sofre o efeito da faca no seu pescoço.
Trocando em miúdos, o processo de Alagoas exige que a PF amplie maximamente as graves situações nos diversos estados do País, em especial no Nordeste, porque a realidade de Lira envolve todos os estados.
A regra cultural de emparedamento de Bolsonaro agora convive com a necessidade de a PF investigar todos os desvios porque Lira foi ungido a líder do maior esquema de corrupção Legislativa de todos os tempos.
Ou o establishment contém e pune ou será refém para sempre.
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