“A gente somos corrupto”
Ninguém notaria que José Maria Marin estava saindo de uma audiência no fórum, ontem, em Nova York se um grupo de brasileiros portando a bandeira verde-amarela e uma faixa em inglês pedindo ajuda "para prenderemos um brasileiro corrupto" não chamasse atenção para o fato. Não dá para acreditar. Esses caras fizeram questão de anunciar ao mundo, na língua mais falada do mundo, que lá estava um corrupto brasileiro, como se já não bastasse a fama de corruptos que os brasileiros já têm
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Ninguém notaria que José Maria Marin estava saindo de uma audiência no fórum, ontem, em Nova York se um grupo de brasileiros portando a bandeira verde-amarela e uma faixa em inglês pedindo ajuda "para prenderemos um brasileiro corrupto" não chamasse atenção para o fato.
Não dá para acreditar. Esses caras fizeram questão de anunciar ao mundo, na língua mais falada do mundo, que lá estava um corrupto brasileiro, como se já não bastasse a fama de corruptos que os brasileiros já têm.
É uma confissão global.
Houve o tempo do "a gente somos inútil"; agora é a vez do "a gente somos corrupto".
A faixa expõe um apelo trágico e patético: "help us". Ou seja, nós somos capazes de criar corruptos, mas não de prendê-los, façam isso por nós.
Ajudem-nos.
Somos incompetentes.
Não sabemos lidar com nossas ovelhas negras.
Ou eles não se dão conta de que fazem um convite para os americanos entrarem no Brasil e nos "livrarem" dessas ervas daninhas ou é o que desejam.
E não têm vergonha de fazer esse papelão na frente da bandeira nacional.
Eles fazem mais mal ao Brasil que o corrupto Marin.
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