A festejada presença da guerra



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O encontro do G7 é a oportunidade que os países têm de discutir as propostas e tomar decisões importantes nas áreas de economia, social, questões e conflitos militares, meio ambiente, política e comércio internacional, entre outros assuntos de interesse comum. 

Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Japão, formam o bloco do G7. Países emergente são convidados a participar dos encontros e, invariavelmente, seduzidos às alianças internacionais para fortalecer um grupo de países em detrimento de outros. 

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Foi o que aconteceu este ano no Japão em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Chefes de Estado comprometidos com interesses dos senhores da guerra, com destaque para os Estados Unidos, em momento algum manifestaram a necessidade de um armistício para uma roda de conversações que facilitem o fim da guerra. 

O que vimos foi o Presidente Biden festejando a presença da guerra na reunião, pedindo a rendição da Rússia, o que coloca mais munição nas armas comandadas por Putin. O Presidente Lula foi o mais incisivo sobre o conflito, colocando a imprensa mundial ‘no bolso’ na coletiva que concedeu antes de partir de volta ao Brasil.   

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Lula foi assertivo quando disse que sem uma trégua não haverá condições das partes sentarem à mesa para negociar. Fez analogia com as greves dizendo que os trabalhadores reivindicam 100% de aumento salarial para negociar 50%, porque a negociação tem que ser vantajosa para os dois lados. 

A nossa imprensa tem cobrado uma posição do Presidente Lula, que já se posicionou contra a guerra, mas os caudatários do imperialismo pressionam que o Brasil se alie aos EUA contra a Rússia. Para o desespero geral, além de não apoiar o império, Lula criticou duramente os países que fazem parte permanente do Conselho de Segurança da ONU, criado em 1945 e que serve aos interesses dos países que fomentam a guerra pelo planeta. 

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O nosso Presidente iniciou sua fala fazendo um desagravo ao violento ataque racista que o jogador Vinícius Jr, do Real Madri, sofreu da torcida do Valencia, além de ter sido agredido por alguns jogadores do clube. Lula, da altura de sua dignidade e com postura firme, disse que é preciso punir atos fascistas e racistas nos estádios da Europa, impulsionados pela omissão dos clubes da Liga. 

Essa viagem de Lula foi a mais importante até o momento, pois mostrou ao mundo que o Brasil está presente nas questões internacionais, que tem propostas para o desarmamento, meio ambiente, questões sociais, e que voltou a ser protagonista no cenário mundial. 

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