A festa de Pugliesi e seu "dane-se quarentena" diz muito sobre a questão de classe que envolve o Covid-19
Pugliesi representa bem as centenas de moradores dos bairros nobres de SP que já se curaram do vírus: no Morumbi foram apenas 7 óbitos. Enquanto isso, na Brasilândia, já são 54. Um vírus que a elite trouxe para o Brasil, mas as grandes vítimas, já sabemos quem são.
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Na noite de sábado, 25, a influenciadora Gabriela Pugliesi promoveu uma festa com alguns amigos em sua casa e postou vídeos do momento em suas redes sociais.
Em uma das lives, que depois foi apagada, com um drink na mão, ela ainda diz eufórica: "foda-se a vida".
Essa "musa" fitness (entre aspas sim porque padrão de beleza de barriga invertida é o horror), que possui 4,5 milhões de seguidores no Instagram, representa bem os rumos do corona no Brasil.
A irmã dela, da high society, deu uma festa imensa em meados de março, evento que contaminou dezenas com o vírus. Muitos dos convidados chegaram "das Europas" direto para o casamento .
Ela também se contaminou. Postou foto chorando, com direito a textão, correu pro Einstein. Já está novinha em folha.
Pugliesi representa bem as centenas de moradores dos bairros nobres de SP que já se curaram do vírus: no Morumbi foram apenas 7 óbitos. Enquanto isso, na Brasilândia, já são 54.
Detalhe: no Morumbi foram 297 casos registrados do vírus. Na Brasilândia, 89.
Um vírus que a elite trouxe para o Brasil, mas as grandes vítimas, já sabemos quem são: Negros, pobres e periféricos.
Em tempo: algumas marcas já cancelaram contrato com a "musa".
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