A farsa da social democracia

Agora, o PSDB procura competir com Guedes/Bolsonaro quem mais causa danos ao Brasil, quem mais retira direitos do povo brasileiro, quem melhor serve aos grupos econômicos, especialmente financeiros. A farsa teria mesmo que ser desmontada



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A chamada "briga de comadre", briga de pessoas tão íntimas, tão iguais, tanto assim que são comadres, é algo mais sério do que esta briga do PSDB com o Guedes.

O PSDB reclama que o Guedes não foi capaz de levar adiante a "reforma tributária", a "reforma administrativa" e a "privatização das estatais", parte do desmonte do Estado e do corte de direitos que o atual governo deveria fazer, por ser da sua natureza e de fazer parte do conteúdo essencial de seus compromissos. E proclama que, no governo de FHC, do PSDB, assim foi feito. E vai mais: o que o atual governo fez de bom, as "prinjcipais realizações econômicas recentes", reforma da Previdência (corte de direitos de aposentados), privatização da água (serviço público essencial praticado em caráter de monopólio nas mãos de grupos econômicos), reforma trabalhista (corte de direitos de trabalhadores), o PSDB estava na linha de frente.

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O PSDB revela, com isso, que a sua natureza é a natureza do atual governo. Todos são neoliberais. Talvez com mais modos, linguagem mais suave, com mais disfarses.

O Partido da Social Democracia Brasileira - PSDB surge como uma das farsas mais gritantes da política brasileira. Diz-se social democrata pra revestir o projeto neoliberal mais exacerbado praticado em nossa história. Muita gente boa embarcou nessa, na busca de um caminho coerente para os impasses da vida brasileira. Ledo engano. A farsa durou pouco. É de dar pena, extremamente lamentável ver figuras da grandeza de Franco montoro, Mário Covas e outros terem seus nomes envolvidos nisso.

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Uma das reclamações mais proclamadas por Brizola era o fato de Fernando Henrique e o PSDB, na campanha presidencial, não terem dito uma palavra sequer que pretendiam privatizar e entregar a grupos econômicos nacionias e internacionaisn parte substancial do patrimônio nacional, como Vale do Rio Doce e outros, setores estratégicos e de interesse tecnológico relevante, como Embraer e outros, serviços públicos essenciais como energia, telefonia, praticados em regime de monopólio.  O povo passou a pagar tarifas elevadíssimas, as mais altas do mundo.

E retiraram direitos e congelaram salários, levando a participação do trabalho a menos de um terço da renda nacional, uma brutal concentração da renda não observada nem no regime militar. Inverteu-se o que se dava nos governos Getúlio, Juscelino, Jango: dois terços da renda nacional era remuneração do trabalho.

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O resultado foi findar o governo com FHC ostentando a pior avaliação em nossa história, apesar de contar com apoio forte dos meios de comunicação. E perderam quatro eleições presidenciais seguidas.

E mais os escândalos que envolvem seus altos dirigentees, revelados em outras praças, fora de Curitiba. Não recaem sobre eles as atitudes perseguidoras e politizadas dos procuradores de Curitiba, nem do Moro. Aliás, Moro sempre foi sorridente para com eles, protetor até, afirmam notícias. E os meios de comunicação sempre generosos na cobertura, sem o massacre que promoviam em relação ao PT. Parece terem esquecido.

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Agora, o PSDB procura competir com Guedes/Bolsonaro quem mais causa danos ao Brasil, quem mais retira direitos do povo brasileiro, quem melhor serve aos grupos econômicos,  especialmente financeiros. A farsa teria mesmo que ser desmontada.

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