A esquizofrenia, o Brasil e um olhar distante
O que talvez explique o momento vivido pelo Brasil seja a alta qualidade do país como reserva natural e como potência econômica e a baixa qualidade dos que nele mandam
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Há momentos profundamente indignos na vida dos povos. Há crises morais evidentes e capítulos da história que envergonharão para sempre aqueles que os protagonizaram. Em geral, esses querem esquecê-los, mas a história não os deixará em paz por toda eternidade.
Os alemães, genial povo que opulenta a civilização com avanços nas ciências e na tecnologia, que nos deram Goethe, Wagner, Beethoven e Thomas Mann, sujaram sua história com repentina paixão por um carismático e sanguinário cabo austríaco. Konrad Adenauer os tirou da lama, após dezenas de milhões de mortos e de um comportamento que os envergonhará para todo o sempre. O país mais rico e democrático do planeta, faz poucos anos, engoliu com alguma naturalidade e absoluto cinismo a fraude eleitoral que reelegeu George W. Bush. Votos brotaram na Flórida, governada por um seu irmão, com a facilidade com que ele promoveu guerras e perdoou sócios e amigos metidos em enrascadas e sujeiras comerciais. Os italianos, os de Dante, Puccini, Verdi e Da Vinci, não ficaram atrás e viveram anos loucos aplaudindo com fervor e seguindo com repugnante cegueira um balila tresloucado. Desiludidos, expiaram seus pecados dependurando-o num poste, com a cabeça explodida e as pernas para o ar. Foram momentos de profunda vergonha, em autêntica crise moral.
Há outros instantes nada construtivos, onde a evidente putrefação social deixa à mostra as vísceras de uma sociedade com futuro comprometido. A Argentina é exemplo histórico, contumaz e trágico. Em 55 os generais e almirantes apearam Perón do poder e fuzilaram colegas dentro dos quartéis. O mais célebre deles é o general Ovalle, ídolo de toda uma geração de jovens oficiais idealistas. Seu pecado? Obediência cega à Constituição. Morreu crivado de balas. Uma década e meia depois, os Montoneros sequestraram o mandante do fuzilamento. O general Eugênio Aramburu, ex-presidente e eterno êmulo de Perón, foi executado no cativeiro, diante da indiferença dos colegas de farda e de certo alívio do caudilho exilado na Puerta de Hierro, nos arredores de Madri, já pronto para voltar à Casa Rosada. Com esse magnicídio inaugurou-se um ciclo de sangue e terror, que desembocaria no golpe de 76 e nos anos de chumbo. O terrorismo da esquerda e o terrorismo dos milicos platinos se retroalimentaram.
Com pouco mais de uma semana no Brasil, já se percebe que a maior nação latino-americana está passando por uma crise. Não é social, política nem econômica. É um misto, quem sabe, das três, tendo como corolário um evidente transe esquizofrênico jamais vivido pelos brasileiros. Crise não é novidade desde que a América Latina é América Latina. Economias se desmanchando sob a incompetência de gestores incapazes ou de políticos mal-intencionados em qualquer lugar do mundo é mais antiga que a chegada de Colombo à Ilha Hispaniola. Mas atesto, in loco, a primeira crise emocional de um país, com um evidente transtorno psicológico dotado de imponente viés esquizofrênico.
É quase impossível saber, nos dias de hoje, o que é mais saliente: se a impressionante riqueza natural, as possibilidades do país e o valor de seu povo, ou a fúria que se apossou de políticos, elite, imprensa, empresariado e classe média do Brasil. Parecem todos – e quase sem exceção, entregues ao perigoso jogo da negação dos méritos alheios, com a judicialização da vida institucional e a criminalização da atividade política. Além do mais, há uma imprensa com absoluta parcialidade e chancelada de forma estridente por uma classe média horrorosa, fascistóide e desprezível.
O que talvez explique o momento vivido pelo Brasil seja a alta qualidade do país como reserva natural e como potência econômica e a baixa qualidade dos que nele mandam. Um empresariado viciado em isenções de tributos e na sonegação habitual dos impostos, consumidor de incentivos públicos e empréstimos oficiais com juros amigos (e que, ainda assim, jamais serão quitados...), uma imprensa com moralidade seletiva e políticos que defendem seus interesses pessoais com desfaçatez e desenvoltura de mascates num bazar persa.
Parece muito? Pois é pouco, ainda. A vida institucional encaminhou-se perigosamente para os tribunais, estrelados por bufões recobertos por capas pretas rococós e com sessões de linchamento judicial televisionadas ao vivo, sabe-se a que custo para os cofres públicos, por canais oficiais e para o deleite de um público sádico antes desconhecido. Juízes que fariam inveja ao deplorável Roland Freisler, o juiz de Hitler, dispostos à condenação mesmo com a ausência concreta de provas ou declarando que "a verdade é uma quimera", "cabe ao acusado provar sua inocência" e "não tenho provas, mas a literatura jurídica me permite condenar". Os que aplaudiram o julgamento atrabiliário dos próceres petistas, preparem-se para um futuro sombrio. Monsieur Guillotin, o engenhoso inventor da guilhotina, foi dos primeiros a experimentar a eficácia de sua célebre criação... Uma justiça partidarizada, tribunais instrumentalizados na luta política, juízes que animadamente se transformam em participantes de um programa de auditório e seguem o script ordenado pela imprensa sem isenção, são o retrato trágico de uma processo de putrefação social em adiantado estágio.
Creio que os líderes do PT, encarcerados por um processo absurdamente parcial, possam ter feito parte ou mesmo tudo do que lhes imputam adversários, imprensa e promotores. Mas, e as provas? Juízes fazendo discursos políticos, exaltados em libelos profundamente rasos, adjetivados e cheios de humilhações e ataques aos acusados, já desqualificam qualquer julgamento em qualquer corte mundo afora. Em Nuremberg os juízes e advogados de acusação trataram os hierarcas nazistas com respeito e urbanidade. Condenaram a maioria à forca, mas não os humilharam. Na Argentina de Alfonsín, o brilhante promotor Júlio César Strassera, implacável na acusação à Videla, Massera, Agosti, Viola, Galtieri e outros homicidas de quartel, os condenou um a um, mas não operou na baixeza ou os atacou abaixo da linha da cintura. No Brasil, em pleno século XXI, a sociedade se divide numa polarização impressionante, com delinquentes cibernéticos de direita e de esquerda que coalham o Facebook, o Twitter, os espaços de comentários nos sites noticiosos, distribuindo adjetivos desairosos e ataques morais inaceitáveis. Não há outro país onde a sociedade se comporte assim, nem que tal lamaceira seja tolerada. No mais importante país da América Latina, sim. O que é isso? É o célere processo de esquizofrenia que permeia as sociedades à beira do abismo.
Na vida política e na mídia brasileiras se pratica o perigoso jogo da desqualificação pessoal, do demérito absoluto, do escrache como regra. O adversário ideológico é inimigo pessoal. Quem não pensa igual, cai em desgraça. Apagam-se personagens nas fotos da história recente com a sem-cerimônia com que o assassino Béria o fazia no reinado do assassino Stalin. Apontam-se dedos com a firmeza e a insensatez com que o sociopata McCarthy o fazia no auge da caça às bruxas nos EUA pré-guerra fria. Quem deixou de acompanhar o processo histórico daquele Brasil generoso que foi às ruas vestindo amarelo na campanha por eleições presidenciais diretas, no alvorecer dos anos 80, forçando uma transição tranquila da ditadura para a democracia, hoje se surpreende com o país radicalizado, medíocre e esquizofrenicamente transtornado que se nos apresenta.
Dilma Rousseff, a atual presidente (ou "presidenta", como faz questão), em três anos conseguiu dilapidar o patrimônio recebido de Lula, o seu criador. A economia antes sólida dá sinais de acelerado esgotamento. A sociedade apascentada com a inclusão de milhões de pobres numa florescente classe média, hoje é um vespeiro, conflagrado e instável. A civilidade nas relações políticos é coisa do governo passado. Há radicalização ideológica e uma dita "Comissão da Verdade" que não pode nada, mas conturba e remexe os anos da ditadura militar. Houve uma anistia ("ampla, geral e irrestrita"), uma ex-presa política, torturada e trancafiada por três anos numa penitenciária, agora é a presidente da República, mas mesmo assim remexem feridas e se distribuem indenizações milionárias e pensões vitalícias nem sempre merecidas.
A presidenta é uma mulher sem muitos atrativos. Gagueja com constância e seus discursos de improviso são de pobreza vernacular evidente, enquanto que os escritos são duros, burocráticos e sem qualquer elegância de estilo. Enfim, combinam bem com sua figura pouco ou nada simpática. O olhar é duro, frio. Seus sorrisos são forçados e seu andar tem a graça de um orangotango desfilando um tailleur para a Maison Chanel. Seus ministros vivem sob alta pressão, aterrorizados pela permanente ameaça de uma mulher mal educada e grosseira, afeita a gritos e imprecações. Talvez por isso sejam ministros, já que pessoas mais capazes não se sujeitariam a esse tipo neurótico de relação. E, ressalte-se, fazia décadas que o Brasil não via um ministério tão fraco e medíocre.
Há, também no governo de Dilma, uma esquizofrenia notável. Seus companheiros de partido foram para a cadeia e ela parece não ter nada com isso, além de condenar a solidariedade prestada por um grupo de deputados do PT que foram visitá-los. A presidenta considerou o gesto de solidariedade como uma "tremenda bola fora". Sim, essa mulher esteve presa por anos, acusada de terrorismo, e ainda condena quem se solidariza com companheiros presos. Moral elástica, não é mesmo? Em meados do ano milhões de pessoas foram às ruas. Tudo começou por uns míseros centavos na tarifa dos transportes urbanos. Porém, funcionou como um estopim. O jovem prefeito de São Paulo, ex-ministro da educação de Lula e de Dilma, simplesmente recusou-se a revogar o aumento e baixar a tarifa. E deixou o país pegar fogo! Atônitos, os políticos viram as cidades paralisadas por multidões desgovernadas, por jovens despolitizados, por massas convocadas pela internet e animadas pela cobertura online da Rede Globo de Televisão, o maior partido de oposição existente no Brasil. Lula estava calado e em viagem ao exterior e assim ficou. Tinha coisas muito importantes para fazer na Etiópia e no Malawi. Os partidos não disseram palavra, estavam todos na mesma condição desagradável de observadores de seus fracassos. Dilma, mais voluntariosa, voou para o coração da crise, a megalópole de São Paulo. Sem saber o que fazer, levou seu marqueteiro na bagagem. Vou repetir: levou seu marqueteiro. Imaginem se o Brasil fosse uma potência nuclear e numa crise o famoso "botãozinho" tivesse que ser acionado ou não por essa senhora? Consultaria quem? O seu prático em propagandas e marketing eleitoral? Uau!
Em São Paulo, cidade que me atrai e da qual sou hóspede há décadas, Lula colocou outra invenção sua. E está se dando muito mal. Como head-hunter Lula morreria de fome. Fernando Haddad nunca foi nada de muito expressivo, surgiu como ministro substituto na educação, mas ficou e ficou de novo na gestão da senhora Rousseff, só que como efetivo. Haddad é um fracasso na prefeitura e acabou de conturbar o já caótico tráfego de automóveis na imensa capital. Coube a ele a alegria de enfrentar nas urnas o mais antipático dos políticos brasileiros, José Serra. Desses meninos inconvenientes a quem mamãe disse "você-vai-ser-presidente-meu-filho" e ele acreditou, Serra é um homem persistente. Foi ministro duas vezes, senador, deputado, governador de São Paulo, candidato derrotado duas vezes à presidência, prefeito de São Paulo e, impopular e movido pela doentia idéia fixa de ser presidente, tentou voltar ao comando da maior cidade do país apenas como trampolim para o Palácio do Planalto. Cansado, o eleitorado o mandou para casa. Inimigo brutal de seus (muitos) inimigos, dizem que passa as noites em claro atormentado pelo sonho de ser presidente. Os adversários o acusam de ser desleal, violento e lançar mão de expedientes tais como as interceptações telefônicas e os dossiês (uma praga adorada no Brasil). Mas ninguém jamais provou nada contra ele e tais acusações ressurgem a cada nova disputa eleitoral. Agora vê seu nome na lama: o escândalo de desvios e roubos no metrô e nos trens urbanos, que deixará o mensalão do PT de Lula e Dilma como um pequeno furto diante da magnitude do assalto. A justiça suíça já condenou um aliado de Serra, mas a justiça de São Paulo (entregue a amigos de Serra) nada fez por conta do erro de um promotor que diz ter arquivado o pedido dos helvéticos numa "pasta errada". E o tal promotor ainda não foi preso! Dotado da simpatia do vampiro de Dusseldorf, Serra é um caso a ser analisado com respeito e rigor: como alguém tão ruim conseguiu ir tão longe, meu Deus?
O Brasil só conseguiu crescer mais que nos anos Lula durante a ditadura militar, o chamado "milagre brasileiro". A ditadura proclamava pela imprensa subjulgada ou parceira que o país vivia os seus melhores anos. O autor da proeza era um economista brilhante, Antonio Delfim Neto, um obeso mórbido dotado de simpatia e inteligência fulgurantes. Fez a alegria dos caricaturistas, dos generais e dos banqueiros, mas virou símbolo dos anos mais duros do regime implantado pelos militares em 1964. Enquanto ele conduzia o seu milagre, Dilma era uma moça e estava presa, Lula era um sindicalista de oposição e também passou pela cadeia. Hoje todos os três estão juntos, apregoando as qualidades do estilo PT de administrar o Brasil. Milagre é a união gelatinosa dos três, não?
A oposição, desorganizada e insípida, ganha fôlego com a balbúrdia do governo de Dilma, os atrasos nas obras bilionárias em estádios para a Copa de 2014, as denúncias de corrupção frequentes, as manifestações de ruas e uma direita cada vez mais saliente. Dois candidatos já estão em campanha. O governador de Pernambuco, ex-ministro de Lula, é um moderno dinossauro da política. Neto do mítico esquerdista Miguel Arraes, Eduardo Campos é o proprietário de um partido, o Socialista, e por ele tentará derrotar Dilma. Faz um notável governo em Pernambuco, outra propriedade sua, mas é tão socialista quanto eu ou Warren Buffet, e tem histórias pregressas que lhe tirarão o sono durante a campanha, como uma emissão fraudulenta de títulos da dívida anos atrás, o momentoso caso dos "precatórios", uma brasileiríssima safadeza que lhe valeria punição e a desgraça política no mundo real. Mas, no Brasil esquizofrênico ele pode até ser presidente. O outro candidato é um neto, também. Diferente do vovô Tancredo Neves, que morreu eleito presidente, Aécio não é um conservador com boas posições. É liberal demais, mas com péssimos antecedentes comportamentais e com idéias desconhecidas do grande público, se é que as tem. Amordaçou a imprensa de sua província, Minas Gerais, e realizou um governo bastante razoável, elegendo para sucedê-lo um técnico brilhante e respeitado. Mas, pelo que se sabe, a imprensa da província continua calada como uma porta. Interceptado pela polícia do Rio de Janeiro em estado de evidente embriaguez e sem licença para conduzir seu automóvel, o jovem senador teve imensa sorte de ser brasileiro naquele momento difícil: no mundo civilizado sua carreira política estaria sepultada e ele iria passar a noite num aprazível cubículo da chefatura de polícia mais próxima. No Brasil em transe ele quer o lugar de Dilma. O apoiam o ex-presidente Cardoso e o senador Perrella, dono de um helicóptero detido com meia tonelada de cocaína. Talvez por isso, a imprensa esteja sendo extremamente discreta na cobertura do caso e o senador continue sendo senador. A oposição é tão ruim, que Dilma poderá vencê-la já no primeiro turno das eleições de outubro de 2014, conforme todas as pesquisas eleitorais mostram. E, esquizofrenicamente, diante de tal realidade, a oposição continua fazendo o mesmo discurso vazio, sem propostas, cheio de falsos moralismos e nenhum apelo junto ao eleitorado mais pobre, onde Lula é visto (com certo exagero e certo merecimento) como uma divindade.
A última esperança da oposição é o truculento juiz Joaquim Barbosa, ministro e presidente do Supremo Tribunal. Escolhido por Lula logo no início de seu governo, Barbosa é um homem profundamente arrogante, desses que não fazem a menor questão de serem simpáticos, despido de qualquer charme e com uma agressividade impressionante: já atacou, destratou ou xingou quase todos os outros membros da corte suprema. No hemisfério norte ele jamais chegaria a juiz, quem dirá ao mais alto tribunal existente. Mas Lula precisava de um negro para "quebrar um paradigma", segundo disse na época o loquaz e bem-sucedido ex-presidente. Muitos duvidam que Lula saiba o que é paradigma ou que Joaquim lhe tenha qualquer tipo de gratidão. Mas, ele foi nomeado por vários motivos, entre eles o de falar inglês e ser filho de uma família pobre, tendo sido um estudante aplicado. E há o registro de uma humilhante visita de sua ex-esposa a Lula pedindo por ele e dizendo que uma agressão ocorrida era, apenas e tão somente, briga de casal. Nomeado, aplicou-se com tamanho zelo e fúria a apurar, acusar, condenar e levar ao cárcere os líderes do PT de Lula, que a parcela mais esquizofrênica e radical do eleitorado brasileiro acha que um projeto de ditador pode ser presidente numa democracia. Barbosa não tem qualquer idéia para o Brasil, apenas seu credencia pela evidente maldade. Hoje, além de prender o bando petista, ele trocou o juiz para poder tornar-lhes a vida mais dura numa penitenciária. O novo magistrado que executa as penas é um jovenzinho com traços sinistros, ar pouco inteligente e o pai, político da oposição, ataca os prisioneiros do filho na TV e a mãe os insulta na internet. É loucura ou não é?
Recordo-me que visitei a Bienal de São Paulo no início da década passada. Era a comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil pelos navegadores portugueses. Deslumbrante, um pavilhão abrigava obras de artistas europeus retratando as paisagens e riquezas do mais rico e belo dos países da América Latina. Fiquei feliz e o percorri várias vezes. Recordo-me do nome da exposição: "O olhar distante". Foi inesquecível.
Sempre amei o Brasil. Fui amigo pessoal de Vinicius de Moraes, sou leitor ávido de Drummond, Guimarães Rosa e Jorge Amado, apaixonado pela Bossa Nova, a feijoada, o carinho com que os brasileiros me recebem. E peço ao Senhor do Bonfim, ao Cristo Redentor com seus braços abertos sobre a ex-Guanabara e a Virgem de Aparecida, que eu esteja imensamente enganado, que tudo seja fruto de um pesadelo e de, nada mais nada menos, um olhar distante.
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