A direita quer dominar o Brasil acabando com a educação
A saída é a união de todos, ocupando ruas e praças deste país, numa só voz contra esta tentativa de assassinato da educação pública no Brasil. Um dos pilares da dominação fascista de uma Nação é exatamente retirar da população o acesso à educação
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A mídia brasileira continua envergonhando a Nação. Os Frias apostam em Bolsonaro, esse brucutu fascista que diz que não pode falar de economia porque não entende do assunto.
Os Marinho - envolvidos até o pecoço em denúncias de corrupção nos EUA, no passado aqueles pediram desculpas por participar do golpe de 1964 - mas apoiam o atual, iniciado com o impeachment de Dilma, em 2016.
Sentam no rabo e seguem fielmente o roteiro golpista participando ativamente da campanha sórdida de entrega de nossa riquezas e do desmonte dos direitos dos trabalhadores.
Na última segunda, dia 13/11, o jornal Valor Econômico, do grupo Globo, tentou dourar a pílula de que o corte de financiamento do governo para as universidades públicas é coisa de país desenvolvido.
A farsa dá náuseas a começar pelo título da matéria: "Governo quer dar mais autonomia a instituições".
Se fosse minimamente envolvido com a cultura e a educação de nossa juventude o jornal deveria esclarecer que a intenção do governo de privatizar o ensino público no Brasil descumpre e afronta nossa Constituição.
O grau de cinismo é assustador. Segundo a reportagem, o governo Temer acha que ter instituição totalmente vinculada ao governo só atrapalha as próprias universidades, que não podem voar "mais alto e em melhores condições".
Mentira. Se o governo cumprisse a Constituição e investisse na educação pública a porcentagem das vendas do petróleo do pré-sal não só as universidades voariam mais alto mas também uma nova realidade seria vivenciada pela pesquisa científica e pelos cientistas brasileiros.
Na verdade, o vampiro Temer e sua política voltada para as elites deste país vende como ideal que universidades e instituições públicas tenham "autonomia financeira para captação e gestão de recursos."
Parece piada. Quem vai querer investir em educação se não for para cobrar mensalidade dos alunos?
Pelo menos uma vez a reportagem foi honesta, ao afirmar que Temer traça um plano de "privatização e fechamento de empresas que não fazem mais sentido como públicas".
Não fazem mais sentido para as elites e o sistema financeiro.
Essa quadrilha que se apossou do poder no Brasil quer transformar universidades, hospitais, museus, parques - serviços aos quais a população tem direito por pagar um dos impostos mais altos do mundo - em organizações sociais (OS) que passariam a explorar estruturas já prontas.
Já vimos este filme e ele não tem final feliz. Estas OS costumam devolver depois só o esqueleto, quando não lhes interessa mais explorar o serviço.
Enquadram-se na perspectiva de privatização de Temer, por exemplo, centros como o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) ou a Universidade e Brasília, patrimônios incalculáveis de nossa história.
O impacto sobre os funcionários destas instituições será arrasador. Se o modelo adotado for o de OS poderão perder o status de funcionários públicos.
A direita golpista organizada já aprovou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara projeto de lei da deputada tucana Bruna Furlan, autorizando a criação de "fundos patrimoniais", com o objetivo de fazer com que as universidades federais vivam de doações de pessoas físicas e jurídicas. Um disparate!
A saída é a união de todos, ocupando ruas e praças deste país, numa só voz contra esta tentativa de assassinato da educação pública no Brasil. Um dos pilares da dominação fascista de uma Nação é exatamente retirar da população o acesso à educação.
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