A Copa é nossa! É isso aí!
A Globo e seus congêneres vão atuar de forma dúbia: ganhar muito dinheiro com o evento internacional de futebol e, concomitantemente, sabotá-lo para desqualificar o governo trabalhista
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A Copa do Mundo é um torneio de seleções de futebol realizado a cada quatro anos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Maior evento de futebol do planeta e segunda maior competição esportiva do mundo em audiência — superada apenas pelas Olimpíadas —, a Copa mexe com a emoção de bilhões de pessoas, além de ser transmitida para os cinco continentes do planeta.
As perguntas e dúvidas mais frequentes das pessoas são as seguintes:
1) Os altos investimentos para copa terão retorno para os cofres públicos?
2) O Brasil suporta sediar a Copa do Mundo de 2014?
3) O Brasil está investindo bilhões de reais na realização da Copa do Mundo. O dinheiro não poderia ser investido em saúde, educação e segurança?
A verdade é que grande parte da população se posiciona a favor da Copa, um sonho antigo do País e conquista importante porque insere o Brasil como referência mundial em termos de megaeventos e que apesar dos que torcem contra, o País tem know-how, porque há décadas organiza a maior festa popular do mundo, o Carnaval, bem como já foi a sede da Copa do Mundo de 1950 quando o Brasil praticamente era um País rural e mesmo assim realizou, com competência, o torneio internacional de futebol, que estava suspenso por causa da Segunda Guerra Mundial.
Além disso, o Brasil tem experiência em organizar megaeventos, a exemplo do Rock in Rio, as visitas dos papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, a Eco 92, a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os Jogos Pan-Americanos, em 1963 e 2007, além de muitos outros eventos grandiosos, que aconteceram no Brasil e ninguém questionou ou convocou a população para ir às ruas em uma tentativa de boicotar e sabotar a Copa de 2014, como estão a proceder os políticos dos partidos de direita e os bate-paus empregados dos magnatas bilionários da imprensa de negócios privados.
Eu entendo que se a Copa não é a solução dos problemas, como consideram aqueles que veem com maus olhos a competição ser realizada no País, pelo menos produz um alto investimento para alguns setores que estavam à espera de retomar o crescimento, gera milhares de emprego, evidencia o Brasil em termos mundiais e faz com que circule dinheiro no País. O Brasil e seu povo estão a se preparar para aproveitar esse momento único e extraordinário.
A copa permite alavancar e adiantar investimentos essenciais em infraestrutura e serviços. A Matriz de Responsabilidade é um plano estratégico de investimentos compartilhados entre o poder público nos três níveis (federal, estadual e municipal) e o setor privado. Três quartos dos investimentos nos projetos que integram a Matriz se destinam à infraestrutura e serviços para o País, além de 62% dos investimentos estarem concentrados em projetos de mobilidade urbana e de modernização dos aeroportos.
Valores dos investimentos da Matriz de Responsabilidade
Monitoramento de maio/2013 — Distribuição de investimento por tema.
Estádios – R$ 7,6 bilhões
Mobilidade Urbana – R$ 8,9 bilhões
Aeroportos – R$ 8,4 bilhões
Portos – R$ 700 milhões
Telecom – R$ 400 milhões
Segurança – R$ 1,9 bilhão
Turismo – R$ 200 milhões
O total de investimento é de R$ 28,1 bilhões, divididos entre os estados, municípios, federação e empresas privadas. Mais de R$ 142 bilhões adicionais circularão na economia brasileira, no período 2010/2014, o que vai gerar 3,6 milhões de empregos. Para cada real aplicado pelo setor público, R$ 3,4 reais são aplicados pela iniciativa privada, a partir das obras estruturantes. Por sua vez, a renda gerada para população brasileira, no período 2010/2014, vai ser da ordem de R$ 63,48 bilhões.
A verdade é que a Copa já traz benefícios ao País, apesar da má vontade e da sabotagem dos setores mais conservadores e reacionários da sociedade brasileira. Se não, vejamos: 24.500 empregos diretos foram criados apenas nos seis estádios da Copa das Confederações, que foi um sucesso de renda e público apesar das manifestações de junho. Além do mais, R$ 100 milhões em novos negócios para as micro e pequenas empresas brasileiras, grandes empregadores de mão de obras e serviços foram gerados pela Copa das Confederações.
Por seu turno, 903 empresários estrangeiros de 70 países realizaram a promoção de Apex durante a Copa das Confederações. A expectativa é agregar U$$ 1 bilhão às exportações de produtos nacionais nos próximos doze meses. Por conseguinte, 86 mil trabalhadores estão a se qualificar em cursos oferecidos pelo Pronatec Copa.
A saúde e a educação também estão a ser beneficiadas, sendo que os investimentos em educação quase triplicaram de 2007 a 2013, fatos esses jamais repercutidos pela imprensa de mercado. Para se ter uma ideia, os Investimentos em saúde mais que dobraram de 2007 a 2013, quando foram investidos R$ 447 bilhões no setor. A educação teve investimentos de R$ 311,6 bilhões no período. São números oficiais e que não podem ser desmentidos pelos coxinhas de classe média, pela direita partidária e pelos jornalistas e "especialistas" de prateleiras da imprensa entreguista e que luta contra o desenvolvimento do Brasil e a emancipação do povo brasileiro.
A promoção de grandes eventos esportivos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo é uma estratégia do Brasil para a atração de investimentos e de atenção internacional. Tais eventos colocam o Brasil definitivamente na agenda mundial e mesmo assim o País e o Governo trabalhista enfrentam uma oposição cerrada, midiática e golpista, pois colunistas e blogueiros da imprensa burguesa estão a chamar as pessoas para irem às ruas e incrivelmente a utilizar abertamente, sem quaisquer constrangimentos e senso crítico, o slogan "Não vai ter Copa"! Boicote e sabotagem na veia para prejudicar o Brasil que, a duras penas, ano após ano, luta para se desenvolver e se inserir no contexto mundial como um País que quer ser civilizado.
Os inquilinos da Casa Grande e seus porta-vozes, as mídias privadas, torcem contra o Brasil e são os responsáveis, sem sombra de dúvida, pelo alarmismo e terrorismo psicológico para que as realizações e projetos para o País não se realizem e fracassem. Mas não vai dar certo. A Copa do Mundo de 2014 vai ser um sucesso, apesar da má vontade daqueles que não apenas torcem contra o Brasil, mas, sobretudo, o estigmatizam internacionalmente para prejudicá-lo.
Eventos como a Copa do Mundo geram estímulos para os negócios domésticos (restaurantes, hotéis e outros setores da economia), e, portanto, benefícios econômicos. Tais benefícios proporcionados pelos eventos reiteram o argumento de que os recursos investidos para a Copa do Mundo se justificam. Sem sombra de dúvida, o esforço do Governo trabalhista e dos brasileiros para que a Copa a ser realizada em 2014 seja um sucesso não vai ser em vão. A Copa vai cooperar para alavancar o nosso desenvolvimento, apesar da postura derrotista e oposicionista da imprensa brasileira e de setores conservadores da nossa sociedade.
O objetivo da direita é fazer a Copa fracassar, ao tempo que, concomitantemente, aproveitar para adquirir lucros e dividendos, no que concerne aos seus negócios, privilégios e, evidentemente, à política, afinal este é um ano também de eleições presidenciais. Derrotar Dilma Rousseff e o PT são os itens mais importantes da pauta da direita e dos coxinhas que reproduzem seus valores e princípios. O Governo trabalhista tem de ficar muito atento às movimentações golpistas e que rasgam a Constituição e desrespeitam o estado democrático de direito.
O Brasil está a investir R$ 28,1 bilhões para ter a Copa do Mundo em suas terras e vai ter um retorno previsto de R$ 142 bilhões, ou seja, valores quase cinco vezes maiores do que o dinheiro investido. Assim mesmo os derrotistas, os que convocam manifestações de preferência seletivas, os negativistas e os portadores de complexos de vira-latas continuam a apostar no fracasso. As Organizações(?) Globo, por exemplo, vão ganhar muito dinheiro com a Copa, afinal ela é um monopólio e a presença de anunciantes vai ser farta.
A Globo e seus congêneres vão atuar de forma dúbia: ganhar muito dinheiro com o evento internacional de futebol e, concomitantemente, sabotá-lo para desqualificar o Governo trabalhista e desconstruir as imagens de Dilma Rousseff, afinal quem trouxe a Copa para o Brasil foi o ex-presidente Lula, e este fato é imperdoável para a Casa Grande e seus capitães do mato. Contudo e apesar de tudo, a Copa é nossa! É isso aí.
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