A consolidação dos direitos humanos por Nelson Mandela

Ele se foi, mas com certeza seus ensinamentos ficam, pelas inúmeras contribuições que deu ao seu país e ao mundo, exemplos de condutas e princípios



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São inerentes a todos os seres humanos, independente de nacionalidade, sexo, raça, etnia, idioma religião ou qualquer outra qualidade, os direitos humanos. Dentre o rol desses direitos, inclui-se o direito à vida e à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação e demais.

Considerando todos os fundamentos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Resolução 217-A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1.948, que estabelece as obrigações dos governos em agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, é significativo lembrarmos do maior ícone de todos os tempos em face a batalha pela igualdade.

No dia 5 de dezembro o mundo perdeu um dos maiores personagens, estadistas do século XX e XXI, o grande líder que derrotou o regime de minoria branca e levou os negros ao poder. Nelson Rolihlahla Mandela teve uma trajetória única, na qual passou 27 anos na prisão da ilha de Robben, por se opor ao regime de segregação racial supra, e ao ser libertado, ao invés de pregar à revolta, discórdia e congêneres, optou pelo caminho da paz, igualdade e da reconciliação com os antigos opressores, se tornando posteriormente, no ano de 1.994, quatro anos após estar livre, o primeiro Presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições realmente livres da história do país.

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No discurso de posse, Mandela pregou seu maior ideal, dizendo as palavras infra:

"nunca, nunca, nunca esta bela terra voltará a experimentar a opressão de um sobre o outro. Que o sol nunca se ponha diante de tão gloriosa conquista humana. Vamos deixar a liberdade reinar. Que Deus abençoe à Africa." (http://tvcultura.cmais.com.br/)

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Indiscutivelmente, sua morte provocou uma onda de tristeza por todo o mundo, chefes de Estados homenagearam e recordaram a ética e retidão que marcou a história deste líder, que pelejou perseverante contra o regime de segregação racial, o "apartheid", representando para todas as nações, o sumo símbolo da luta pela igualdade.

Curioso frisar que na África do Sul, logo após o anúncio da morte de Mandela, milhares de sul-africanos o homenagearam incansavelmente, dançando e cantando com muita euforia, como é hábito no país em momentos de tristeza.

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Ele se foi, mas com certeza, seus ensinamentos ficam, pelas inúmeras contribuições que deu ao seu país e ao mundo, exemplos de condutas e princípios que podem ser reduzido neste pronunciamento:

"Lutei contra a dominação branca e lutei contra a dominação negra. Porque eu promovi o ideal de uma sociedade democrática e livre na qual todas as pessoas possam viver em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal que espero viver, mas, se necessário for, é um ideal para o qual estou preparado para morrer." (http://tvcultura.cmais.com.br/)

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Destarte, pelo exposto acima, o princípio da igualdade consolidado por Mandela é um importante marco para as legislações em todo o mundo, tomemos como exemplo a nossa Carta Magna, por está intrínseco ao texto constitucional e por ser correlato a outros princípios.

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