A barganha de Temer: a própria liberdade pela reforma previdência

O desespero do moribundo governo Michel Temer pela reforma da previdência, após a eleição, justifica a tentativa de barganhar o fim das aposentadorias pelos quatro processos que poderá responder quando deixar o Palácio do Planalto

Presidente Michel Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, Distrito Federal 6/12/2017 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Michel Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, Distrito Federal 6/12/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Esmael Morais)


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O desespero do moribundo governo Michel Temer pela reforma da previdência, após a eleição, justifica a tentativa de barganhar o fim das aposentadorias pelos quatro processos que poderá responder quando deixar o Palácio do Planalto.

Na semana que passou, Temer disse que estaria disposto a fazer um acordo com o futuro presidente, porque, segundo ele, ainda daria tempo de aprovar a reforma da Previdência neste ano, em outubro, novembro e dezembro.

A reforma da previdência só interessa aos bancos privados e tem a reprovação de quase 100% da população brasileira.

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Dois processos tramitam contra Michel Temer no STF acerca de propinas com a Odebrecht e no porto de Santos. Outras duas denúncias barradas na Câmara, sobre organização criminosa e corrupção passiva, podem irromper no ano que vem como chantageiam bancos e mídia.

Não é à toa que há alguns dias os jornalões colocaram na pauta a prisão de Michel Temer após deixar o governo. O Vampirão Neoliberalista disse que seria uma "indignidade" ele ser preso em 2019.

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Portanto, a reforma da previdência pode ser o salvo-conduto para Temer.

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