A alma vingativa e deficiente de Temer é como pinto: alimenta-se do lixo conservador
Um País presidido por um vingativo dominado pelo ódio é caminho certo para a tragédia da guerra provinda do desemprego, da caça aos direitos e da fome
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Amável amigo Adilton Jorge Ferreira Cruz
Seu comentário aqui sobre a figura abjeta Eduardo Cunha, sua incapacidade de convivência familiar e pela sua hipocrisia em chorar por sua família, me emocionou. Obrigado, amigo!
Li o artigo do Jornalista Luis Nassif sobre a alma miserável de Michel Temer.
A marca maior do psiquismo do interino golpista é a da vingança.
No contexto do pequeno artigo é possível interpretar o que Nassif entente pela alma sufocada pelo desejo de vingança. Trata-se de um ser pequeno e mesquinho.
Quem cultiva cuidadosamente a vingança diminui-se perante o mundo e na relação com os melhores bens ativos nas outras pessoas, mesmo nas que nos contrariam e nos criticam, ainda que sem razão, talvez gritando por reconhecimento.
Temer é um diminuto como ser humano. Conta o articulista que quando era jovem advogado, Michel se viu desdenhado por um colega mais velho e experimentado. Pois, o atual ocupante sem votos do Palácio do Planalto regou a vingança até o dia em que pode usar o judiciário, não para fazer justiça, mas para destruir vingativamente o colega que o desfizera no passado.
Nassif se refere ainda às atitudes absolutamente mesquinhas, muito apropriadas a golpistas que agem às sombras para chegar ao poder, nas atitudes que toma para perseguir a Presidenta Dilma, esta sim eleita democraticamente e traída por ele.
O interino golpista sofre tanto de vingança que não descansa com a imagem e a poderosa força espiritual da Presidenta Dilma a fustiga-lo, por quem o raquítico ético se sente acuado.
Sente-se perseguido por que desejou ser maior do que é ao tentar impor sua “ponte para o futuro”, na verdade ponte safena para animar o coração de um sistema falido e podre, sendo rechaçado pela Presidenta. Sofrido porque se esforçou para ser “alguém que unisse a Nação”, segundo entrevistas se exibindo como a única liderança em condições de aproximar os opostos no conflito que se aprofundava, sendo criticado por Dilma e pelos seus ministros, acusado de passar por cima da presidência. Chateado porque tentou impor seus colaboradores, todos investigados e fixas sujas, nos principais postos do governo federal e nas estatais, tendo que reconhecer as limitações de seus desejos pela presença de forças mais competentes ativas no governo. O mesquinho vice-presidente, no trágico exercício da presidência, manobrou de todas as formas para que a agenda neoliberal, conservadora e direitista se tornasse o programa essencial do governo, do qual era apenas um apagado e insignificante vice presidente.
A carta choradeira que escreveu à Presidenta assinalou que tentou conversar com a Presidente, mas não conseguiu. Hoje sabemos porque Dilma não lhe dava ouvidos.
A vingança como valor absoluto que norteia a alma de Michel Temer o torna rígido, carrancudo, velho muito mais do que o é, azedo, de mobilidade cintural exígua e, sobretudo, íman que atrai os de alma pequena, como ele.
Não é por outra razão que Eduardo Cunha é seu principal articulador, que o filho de um torturador e defensor da ditadura assassina da democracia, Sérgio Westphalen Etchegoyen, para mandar na secretaria de segurança e espionagem da oposição e dos movimentos sociais. Como também é o caso do desqualificado Mendonça Filho, que não ouviu falar em educação, para o ministério da educação. De se deixar seduzir por José Serra para vender o pré-sal, o nosso passaporte para o futuro, desossando nosso Estado Brasileiro.
Dominado pela vingança Temer é antidemocrático porque democracia exige a elasticidade, amor à liberdade, ao espírito coletivo, aos direitos do povo e dos humildes. Isso a vingança temerária não permite que ele as vivencie e se deixe ventilar como ser humano vivo e dinâmico.
Temer lança as raízes de sua alma vingativa lá nos canais ainda ocupados pela putrefação que vem da escravatura com seus pelourinhos e chicotes de suplício de indefesos seres humanos escravizados; pelo capitalismo rentista centrado nos lucros que enriquecem privilegiados e egoístas.
Um País presidido por um vingativo dominado pelo ódio é caminho certo para a tragédia da guerra provinda do desemprego, da caça aos direitos e da fome.
Somos presididos por um miserável de alma ressequida e sem espaço para amar. Parece que foi para ele que Mario Quintana escreveu sobre as “deficiências”.
Sim, as deficiências da alma se explicitam pelos órgãos corporais, bem se vê na cara, nos olhos e na maneira de Temer fazer política, acercando-se do tipo de gente que atrai para si e para seu simulacro de governo.
“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz”.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E “Miserável” somos todos que não conseguimos falar com Deus.
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