7 de setembro: ​Bolsonaro e a ameaça de golpe

Todos cidadãos e cidadãs que defendem um país livre e igualitário precisam se mobilizar para a realização do Grito dos Excluídos e demais atos pacíficos realizados Brasil a fora, em defesa da democracia, pela vida e por ‘Fora Bolsonaro!’

"FORA BOLSONARO" no Vale do Anhangabaú em São Paulo.
"FORA BOLSONARO" no Vale do Anhangabaú em São Paulo. (Foto: @Brasil_de_Fato)


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Sob a alegação de que é “o povo é quem tem que dar o norte do que nós vamos fazer”, Bolsonaro segue instigando apoiadores a participarem dos atos no dia 7 de setembro, reivindicando um golpe que, ele próprio, classifica como “necessário”.  

 Após perder o embate do voto impresso e a perspectiva de uma derrota esmagadora nas urnas no próximo ano, o discurso do capitão se voltou a mais uma insinuação de atentado à democracia brasileira. E o alvoroço foi novamente formado. 

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 Mesmo que muitos acreditem que a ameaça de um golpe de Estado no Dia da Independência – o que seria cômico, se não fosse tão trágico – não passe de mais uma cortina de fumaça, o perigo iminente ronda nossas já fragilizadas liberdades civis.  

Tornou-se público e notório que Bolsonaro tende a sempre agir de forma inconsequente, ou finge ser assim. Mas também é sabido que mesmo com sua popularidade enfraquecida, ainda conta com milhares de seguidores fervorosos. 

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Um exemplo disso são os murmurinhos de um “levante das polícias militares”, insuflado através das redes sociais, com o objetivo de invadir o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, segundo os próprios organizadores. 

É bem sabido que policiais militares sozinhos não conseguiriam dar um golpe no Brasil, seria necessário o apoio das Forças Armadas. Mas a postura de integrantes das Forças Armadas também tem levantado inúmeras preocupações. 

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Golpear as instituições da República e instaurar um regime ditatorial configura um grave crime constitucional, como descrito no artigo 5º, inciso XLIV , de nossa – já tão dilacerada - Constituição: "XLIV — constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático"! E todos que ousam praticá-lo devem ser considerados "traidores da Constituição e da Pátria", além de violadores dos valores consagrados pela República, erguida com base no princípio democrático de Direito. 

Em contra-ataque, todos cidadãos e cidadãs que defendem um país livre e igualitário precisam se mobilizar para a realização do Grito dos Excluídos e demais atos pacíficos realizados Brasil a fora, em defesa da democracia, pela vida e por ‘Fora Bolsonaro!’. Somente com o povo na rua, organizado, resgataremos nossa nação. 

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Salve o Brasil! 

Salve o povo brasileiro! 

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Fora Bolsonaro! 

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