5 coisas que os Panelaceiros poderiam aprender a fazer

Pensando numa forma digna e mais civilizada de promover um panelaço, pensei: Por que ao invés de bater panelas em horário nobre, os “riquinhos brasileiros” ídolos de FHC, Aécio Neves e Beto Richa, não protestam de forma diferente?

Pensando numa forma digna e mais civilizada de promover um panelaço, pensei: Por que ao invés de bater panelas  em horário nobre, os “riquinhos brasileiros” ídolos de FHC, Aécio Neves e Beto Richa, não protestam de forma diferente?
Pensando numa forma digna e mais civilizada de promover um panelaço, pensei: Por que ao invés de bater panelas em horário nobre, os “riquinhos brasileiros” ídolos de FHC, Aécio Neves e Beto Richa, não protestam de forma diferente? (Foto: Ricardo Fonseca)


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Toda vez que há um pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff e de ministros do seu governo em rádio e televisão, acontece a mesma coisa. A elite brasileira promove com antecedência um tal de panelaço. Mas que P@#$% é essa? Nada! É apenas a elite branca brasileira (há exceções) conclamada durante o Big Brother Brasil, fazendo barulho pra aparecer no Jornal Nacional.

Pensando numa forma digna e mais civilizada de promover um panelaço, pensei: Por que ao invés de bater panelas  em horário nobre, os “riquinhos brasileiros” ídolos de FHC, Aécio Neves e Beto Richa, não protestam de forma diferente?

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Para explicar melhor a minha opinião, resolvi buscar na origem desses “Filhos da Polícia” repressora de Beto Richa e Cia Ltda do Paraná elementos que pudessem os corações tocar:

1 - “Tianastácia”, negra e cozinheira, personagem do lendário escritor Monteiro Lobato na obra “Sitio do Pica Pau Amarelo”, que povoou a minha infância e, de muitos panelaceiros, diria:

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“Meus filhos, não batam nas pobres panelas , elas só nos fazem coisas gostosas. Tratem as bichinhas  com carinho. Afinal das contas , elas só dão comida boa todos os dias”. E emendaria com uma bela receita caseira, do seu famoso bolinho de chuva, que você encontra aqui.

2 - O idealizador da “Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, “o sociólogo Herbert José de Sousa – o Betinho, que nos deixou em 1997, estaria chocado com tamanha brutalidade, tanto da Polícia curitibana, quanto dos coxinhas entusiastas da agressão  desnecessária as panelas. Um dos entusiastas da democracia (tanto pregada pelos tucanos), Betinho pode ser visto no documentário “Os caminhos da Democracia – Na visão de Betinho”, que você pode conferir aqui.

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Fora o arroz e feijão, alimentos básicos na culinária brasileira e símbolo da Campanha de Combate à fome, Betinho lhe daria esta receita aqui:

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3 - A vovó mais querida do Brasil depois da “Dona Benta” também deve ter ficado indignada com as injustiças cometidas nas ricas e inoxidáveis panelas brilhantes brasileiras. A culinarista Palmirinha Onofre, que começou em 1999 na TV brasileira, apresentando receitas deliciosas com sua voz doce e compassada, certamente diria:

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“Minha receita favorita é o sonho de padaria, foi com ela que eu criei minhas filhas, foi meu ponto de partida. Eu fazia em casa, nem sabia a receita. Fritei uma receita de pão, recheei com creme de pudim de caixinha e vendia de porta em porta. E fez sucesso!” Confira a receita e outras receitas aqui.

4 - Alex Atala, por várias vezes Chef do Ano pelo guia Quatro Rodas, já “cozinhou” para boa parte dos endinheirados panelaceiros brasileiros. Dono do restaurante D.O.M, considerado o 6° melhor do Mundo, Atala é mestre da mais refinada gastronomia brasileira. Através do seu instituto Atá (radical da palavra fogo em Tupi), tem uma visão inteligente para promover uma relação mais sustentável com os alimentos, a natureza e a diversidade de ingredientes. Em entrevista ao Jornal Zero Hora, ele disse: “A relação do homem com o alimento precisa mudar. Isso não começa na minha geração, talvez comece na próxima. Estamos falando de educação. Levar a gastronomia ou culinária às escolas do Ensino Fundamental da rede pública, se possível da particular, é a primeira chave de transformação.” Mais detalhes confira aqui.

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5 - A minha receita de “Coxinha de galinha”, que aliás, preciso confessar: Não como aves e nem nada que tenha pena, dedico a todos os manifestantes digitais ou não, a favor do golpe tucano, golpe do PIG e dos movimentos radicais promovidos pelo bunda xoxa e depilada japinha Kim KataGuri (ele cata guri mesmo!). Vamos aos ingredientes:

- 1 litro de cidadãos livres para escolher seus representantes políticos nas eleições;

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- 1/5 xícara de governantes precisam ser reeleitos para dar continuidade ao trabalho inacabado.

- 1 colher de Simacol para impedir que os outros ingredientes atrapalhem o desenvolvimento democrático do todo.

- 1 xícara de Educação para adoçar a vida. Pois sem ela, ninguém chega a lugar nenhum legitimamente.

- 2 xícaras de maisena ( ou mais cena), para engrossar a massa a discordar das omissões do Jornal Nacional em favor do governador do Paraná Beto Richa.

E por fim, coloque um punhado de raiz forte do Lula, com a pimenta do PT e o caráter da Dilma. Bata no liquidificar, quando der a liga, faça os bolinhos em movimentos circulares com a mão e recheie com bastante ufanismo.

 Só desta forma é que estará pronta a melhor coxinha brasileira de verdade, passada a limpo, de forma ética e democrática. Ou seja, enquanto tivermos os profetas do caos da mídia comprometida, as panelas cheias de ódio e intolerância, o governo e a sociedade brasileira que elegeu Dilma Rousseff, serão brutalmente desrespeitados. E aí eu pergunto: onde está a verdadeira democracia? Valerie Bunce (professora e especialista em democracia e governo autoritário na Europa e na Eurásia pós-comunistas) diria:

- Em sua simples, mas arrojada receita de coxinha à brasileira.

Por que? Você deve estar se perguntando. Porque segundo ela:

“As eleições se prestam a duas funções vitais em uma ordem democrática. Elas mantêm o governo responsável perante os governados e facilitam transferências pacíficas de poder político. Esses dois efeitos, por sua vez, legitimam a democracia. Cidadãos de uma democracia saudável consideram o governo representativo como o “único caminho” para a condução da política.” 

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