2 semanas de Temer: medidas anti-populares, força de Cunha e efeitos contrários
De positivo mesmo, o Governo Temer só consegue ter é o apoio explícito do Supremo Tribunal Federal e do TSE blindando-o, como que fazendo parte de uma grande estratégia macro - institucional a favor dele na exata dimensão de estar contra o governo Dilma e na mira de Lula

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A semana, recém finda, provou que o novo Governo Temer, apesar de todos esforços para se credenciar dentro e fora do País, está longe de consolidar o respeito institucional pretendido diante de muitos fatos a desfazer o efeito positivo. Da influência de Eduardo Cunha interferindo no Governo e Congresso Nacional sob aval do STF, aos atos impopulares de extinção de Ministérios, em especial o da Cultura recriado, além do envolvimento de figuras chaves em escândalos – tudo isso tem tido repercussão negativa internacional contrária.
De positivo mesmo, o Governo Temer só consegue ter é o apoio explícito do Supremo Tribunal Federal e do TSE blindando-o, como que fazendo parte de uma grande estratégia macro - institucional a favor dele na exata dimensão de estar contra o governo Dilma e na mira de Lula.
Mas o STF, enfim, serve constitucionalmente para quê? Até quando o Supremo terá coragem de encarar o desgaste conceitual perante a sociedade atenta? Afinal, o papel de ministro é mesmo ser parte em favor da Oposição e ficar tudo assim sem correção?
A FORÇA NÃO INIBE REAÇÕES
A cada dia que passa, mais e mais segmentos e personalidades da vida nacional se incorporam numa grande adesão espontânea contra as medidas e o Governo Temer, exatamente porque a essência, estilo e conjunto do significado Temer se consolidam na contramão de muitos interesses setores organizados do País.
Até a FIESP que bancou/pagou aos parlamentares pelo Impeachment se coloca contra o Governo.
DESACERTOS E RECUOS
Em duas semanas apenas, o presidente interino já precisou desfazer-se ou recuar de diversos atos anunciados, a exemplo do caso emblemático da Cultura, que mesmo sendo recriado está longe de ter a desocupação dos prédios em mais de 20 Capitais no País porque os movimentos ativistas querem mais do que a recriação do Minc.
Temer tem enfrentado problemas na relação internacional diante da decisão do Ministro José Serra, das Relações Exteriores, de ameaçar extinguir Embaixadas em Países da África e América Central, bem como entrar em zona de conflito com muitos países da América do Sul – estes sem aceitar legitimar o Governo Temer.
NA COMUNICAÇÃO, O RETROCESSO
Como já lembrara a vanguardista Tereza Cruvinel, o Governo Temer está sepultando as políticas Republicanas adotadas com apoio do então deputado federal paulista no campo da comunicação oficial.
A EBC agoniza sob protestos dos diversos segmentos representativos do setor até porque passa a ser um instrumento partidário já em curso em poucos dias.
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