171, um número que acua Temer

Por não ter contado com o apoio de 171 deputados, Dilma Rousseff  teve seu pedido de impeachment aprovado por uma “assembleia de bandidos” na noite de 19 de abril.  Este é aproximadamente o número de deputados irmanados no Centrão, o que, afora a tibieza,  ajuda a explicar o rápido recuo de Michel Temer da decisão de nomear o tucano Antônio Imbassahy para a Secretaria de Governo, cargo que era de Geddel Vieira Lima e responde pela articulação política do Governo. Mais dia, menos dia, Temer pode precisar de 171 deputados para barrar um dos pedidos de impeachment contra ele já apresentados à Câmara; leia a análise de Tereza Cruvinel, sobre a queda de Imbassahy, antes mesmo de assumir o cargo

Por não ter contado com o apoio de 171 deputados, Dilma Rousseff  teve seu pedido de impeachment aprovado por uma “assembleia de bandidos” na noite de 19 de abril.  Este é aproximadamente o número de deputados irmanados no Centrão, o que, afora a tibieza,  ajuda a explicar o rápido recuo de Michel Temer da decisão de nomear o tucano Antônio Imbassahy para a Secretaria de Governo, cargo que era de Geddel Vieira Lima e responde pela articulação política do Governo. Mais dia, menos dia, Temer pode precisar de 171 deputados para barrar um dos pedidos de impeachment contra ele já apresentados à Câmara; leia a análise de Tereza Cruvinel, sobre a queda de Imbassahy, antes mesmo de assumir o cargo
Por não ter contado com o apoio de 171 deputados, Dilma Rousseff  teve seu pedido de impeachment aprovado por uma “assembleia de bandidos” na noite de 19 de abril.  Este é aproximadamente o número de deputados irmanados no Centrão, o que, afora a tibieza,  ajuda a explicar o rápido recuo de Michel Temer da decisão de nomear o tucano Antônio Imbassahy para a Secretaria de Governo, cargo que era de Geddel Vieira Lima e responde pela articulação política do Governo. Mais dia, menos dia, Temer pode precisar de 171 deputados para barrar um dos pedidos de impeachment contra ele já apresentados à Câmara; leia a análise de Tereza Cruvinel, sobre a queda de Imbassahy, antes mesmo de assumir o cargo (Foto: Tereza Cruvinel)


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Por não ter contado com o apoio de 171 deputados, Dilma Rousseff  teve seu pedido de impeachment aprovado por uma “assembleia de bandidos” na noite de 19 de abril.  Este é aproximadamente o número de deputados irmanados no Centrão, o que, afora a tibieza,  ajuda a explicar o rápido recuo de Michel Temer da decisão de nomear o tucano Antônio Imbassahy para a Secretaria de Governo, cargo que era de Geddel Vieira Lima e responde pela articulação política do Governo. Mais dia, menos dia, Temer pode precisar de 171 deputados para barrar um dos pedidos de impeachment contra ele já apresentados à Câmara.

Não emplacando o tucano no núcleo duro do governo, Temer terá que compensar os tucanos com algo mais valioso. O que eles querem, todos sabem, é o comando da economia, embora não haja tempo nem condições para a gestação de um novo FHC: alguém que se viabilize eleitoralmente a partir de uma bem sucedida gestão econômica. O tempo é curto e a situação bem diferente da de 1983/84, quando o problema se resumia à inflação. Agora o país vive uma depressão que é cavada dia a dia pela incerteza política, e que não terá remédio fora da re-legitimação do sistema pela convocação de eleições diretas. De preferência gerais, pois a credibilidade do Congresso também já bateu no fundo do poço.

É pressionado pelos tucanos que Temer hoje se aventura numa viagem pelo Nordeste, numa agenda que procurou deixar o povo longe para evitar as vaias e o Fora Temer. E com isso empurra para a semana que vem a decisão sobre a substituição de Geddel, que operava em sintonia com o Centrão.

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Agora, com dezembro  voando sob o impulso das crises de cada dia, será difícil impedir a ruptura da “super base parlamentar” de que Temer tanto se vangloria. Governos que não conseguem equacionar bem a sucessão na presidência da Câmara costumam pagar caro. Aconteceu com Lula, quando o racha em sua base deu na vitória de Severino Cavalcanti, em 2005. Aconteceu com Dilma em 2015, quando o PT peitou Eduardo Cunha e perdeu, dando início ao racha com o PMDB.  Na base de Temer existem duas candidaturas do Centrão (Jovair Arantes (PTB)  e Rogério Rosso (PSD) e a candidatura de Rodrigo Maia, afora a do próprio Imbassahy, do PSDB. Com ele ministro e fora do páreo, suspeitam os do Centrão que os tucanos passariam a trabalhar por Rodrigo Maia. Por isso o veto. Eles sabem que Temer não resiste a uma pressão.

Mais dia, menos dia, um de seus pedidos de impeachment terá que ser apreciado. Maia recusará todos mas a oposição poderá recorrer ao plenário, criando para o governo a necessidade de uma barragem da proposta por 171 votos. O número do Centrão. Mas o golpe dentro do golpe pode vir também por outra via, a do TSE. Assim como no STF, naquela corte também há talento e competência para ajustar as interpretações jurídicas aos interesses políticos.

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