1º turno: 13 razões do porque acredito na vitória
Predominará o voto útil contra o inútil. Alinho 13 razões de minha crença
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Muito tem se comentado sobre as possibilidades de Lula liquidar a fatura ainda no primeiro turno em 2 de outubro. Até os adversários mais radicais orientam suas ações tendo em vista o medo disso acontecer. Eu acredito plenamente na vitória em primeiro turno, desde que seja garantida a arrancada nesta reta final. Predominará o voto útil contra o inútil. Alinho 13 razões de minha crença:
1 – O que dizem as pesquisas. Todas as pesquisas nos últimos 30/40 dias têm aventado a possibilidade dessa vitória. Algumas dizem que a possibilidade está “dentro da margem de erro”. É natural, e o adversário genocida sabe disso e faz de tudo para reverter o quadro. Mas quanto mais desmandos e ameaças semeia, mais constata que seu limite de voto chegou. Agora é só perder.
2 – O PT é partido de chegada. Essa é a tradição do PT: na reta final intensifica seu trabalho, multiplica suas forças, amplia sua capacidade de ação e ganha milhões de votos de indecisos, e mesmo dos que estão apoiando outros candidatos mas não querem a continuidade da barbárie. Os partidos do campo popular farão a virada nesta reta final.
3 - A aliança é muito ampla. O bloco de partidos e grupos expressivos de outros partidos, eleva sobremaneira o potencial de vitória. Mesmo candidatos a deputado oportunistas que estão com Lula por saber de seu elevado potencial eleitoral, buscarão usar mais o seu nome a fim de se elegeram. Claro, é preciso que as coligações em cada estado, fiscalizem esses candidatos e garantam que em seus santinhos conste o nome de Lula-13, do governador e senador coligados. Esta soma é invencível!
4 - Os brasileiros estão cansados: cansados da fome, do desemprego, da inflação, do descaso com a saúde e a educação, com a destruição proposital de nossas florestas, com o esfacelamento da indústria e da economia e com a desmoralização do pais aos olhos do mundo. O Brasil está cansado de não ter governo, e a fome tem pressa, não pode esperar mais quatro anos, nem mesmo três meses, há que ser agora, dia 2 de outubro!
5 - O povo quer governo. Governo que gere desenvolvimento, reindustrialização, emprego, restabeleça a independência nacional. Governo que governe, presidente que trabalhe, não seja um vagabundo motoqueiro (sem menosprezar esta sofrida categoria profissional). Que se sensibilize com a situação da saúde, da educação, do meio ambiente, das nossas crianças, das populações das periferias. Que respeite as mulheres, os povos tradicionais, os quilombolas, os mais sofridos de todas as cores e crenças. Um governo de paz, de amor, de harmonia, e não de ódio, de violência, fascista.
6 - Os brasileiros não querem mais ser motivo de chacota mundial. O Brasil tem sido motivo de vergonha, quando na solenidade de seus 200 anos de independência, a maior autoridade não se referiu à data símbolo nacional, mas a seu pênis. Ninguém quer saber se ele é brocha ou não, isso somente interessa à mulher dele. Aos brasileiros interessa saber onde está a indústria, quem queima a Amazônia, porque a indústria de construção civil e a Petrobrás estão sendo destruídas, porque o dito presidente zombou da morte de milhares de vítimas da Covid, porque a fome voltou com força e não há autoridade para combatê-la, porque o mundo virou as costas para o Brasil. Agora o genocida vai ao funeral da rainha da Inglaterra para ter imagens de ralações com o mundo. Mas permanece isolado e criminosamente usa a estrutura de poder para fazer discurso eleitoral e mais uma vez ser motivo de chacota.
7 - A mulher, maioria da população, não quer mais ser oprimida. As mulheres, maioria da população e do eleitorado, não querem ser tratadas com a violência incentivada pelo presidente. As mulheres querem um presidente que as considere como seres humanos iguais em direitos e deveres como todos os demais, que não seja fruto de “fraquejada”. E a sua dignidade se demonstra em pequenos gestos, como a que revelou seu voto em Lula, pendendo seu prato de comida face à sanha assassina de um bolsonarista. São gestos como este que fazem centenas ou milhares de novas mulheres votarem em Lula, pela dignidade, pela liberdade, pelo direito à igualdade de gênero.
8 - São milhões os votos “envergonhados”. Sempre, em todas as eleições, existe uma parcela de eleitores que têm vergonha ou medo de revelar seu voto, até numa pesquisa. Estes são muitos dos votos em branco, do “ainda não sei”, da abstenção, ou mesmo de candidatos que não fedem nem cheiram. Estes eleitores, dezenas ou centenas de milhares, em sua maioria se dirigirão para Lula, até porque a arrancada final é imbatível!
9 – Os votos de Ciro e Tebet. A soma dos dois tem ficado em tono de 12 por cento dos eleitores. E as pesquisas têm revelado que em torno de 29% dos eleitores de Ciro e de 66% dos de Tebet, preferem resolver a disputa no primeiro turno, livrando o pais de uma nova e conturbada eleição para confirmar a tendência da maioria. Sabemos que a grande maioria destes eleitores jamais votará no genocida. É legítima a postulação de suas candidaturas, mas não tendo prosperado a terceira via, darão um voto útil contra o inútil. Quase todo o PSBD já se posicionou neste sentido: a declaração do senador Tasso Jereissati classificando o governo Bolsonaro como o pior na história do Brasil é sinal mais do que indicativo. O mesmo se dará com a maioria restante do MDB e com o Cidadania. Quanto aos eleitores de PDT, dependerá do nosso esforço, sem agressividade, com todo respeito que eles merecem, revivendo o espírito de Brizola.
10 - Os votos do PSTU, da UP, do novo/velho PCB. É legítima a postulação destes partidos em apresentarem suas candidatos a presidente. Sabem que dificilmente conseguirão uma vitória, mas o uso do espaço eleitoral para difundir suas ideias, seus programas para o Brasil e promoverem seu crescimento, com a formação de base parlamentar, é uma justa tática de ação política. Mas na hora final, quando está em jogo a sobrevivência do espaço democrático em que possam ampliar suas vozes e impedir que o terror fascista se consolide, estes militantes, mesmo que sejam aparentemente poucos, apenas dezenas ou centenas de milhares, poderão fazer a diferença: na campanha conquistaram seu espaço, na reta final, é Lula no primeiro turno por uma questão até de sobrevivência. A tendência é que eles sigam o exemplo do filósofo Vladimir Safatle: votar em Lula e se constituir em oposição de esquerda ao novo governo. Justa e necessária posição.
11 – O crime não compensa. Apesar e todas as tentativas de domesticação feitas pelos “civilizados” do centrão, Bolsonaro joga suas cartas principais na disseminação do ódio, no estímulo à violência, nas ameaças de golpe e nas Fake News (o novo nome da mentira). Mas qual tem sido as consequências? Quantos votos não perde quando um bandido assassina um militante do PT em Foz do Iguaçú? Quando um rico bolsonarista com sua Hilux investe contra um carro em Salto do Jacuí (RS), que portava adesivos pró Lula? Perseguido pela polícia, o criminoso findou se acidentando fatalmente: um voto a menos, pelo menos, para o Bozo. E quantos mais não perderá por isso? E a mulher que teve seu prato de comida suspenso pelo bolsonatista, quanto solidariedade recebeu? E quantos votos contra o candidato do PL a cena provocou? E a agressão do deputado bolsinarista contra a jornalista Vera Magalhães?
12 – O povo brasileiro não é besta. Passou o tempo em que era fácil enganar: um prato de comida ganhava um voto; a ameaça do coronel (hoje o agropecuarista ou o empresário mau caráter), fazia os eleitores tremerem de medo. Os métodos dominantes são os mesmo, mas o povo brasileiro não é mais besta: se cala, diz que sim, mas na urna vota Lula! Quer liberdade e justiça, com estes criminosos na cadeia! Já não é mais fácil enganar como antigamente!
13 - A esperança vencerá o medo! O sonho de um Brasil de prosperidade vai se tornar realidade: onde todos possam viajar de avião, ter os seus carros, comer três vezes ao dia, fazer o churrasquinho com cerveja no fim de semana, ter seu emprego com bom salário, seus filhos numa boa escola, o SUS para bem cuidar da saúde, a inflação sob controle, os corruptos na cadeia, a floresta exuberante com seus animais e povos nativos, a nação independente, o respeito da comunidade mundial...
Não é sonho, é realidade palpável em 2 de outubro! Mas para isso é preciso que cada um faça sua parte nesta reta final: à rua para a conquista de mais um voto contra a fome e pela fartura; contra o ódio e pelo amor; contra a violência e pela liberdade! Venceremos!
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