Tracy Segal
A festa da morta
A literatura é uma morta. Uma mulher morta. Quando o mundo se desordena no sublime do pós gênero, a literatura ainda chafurda em modos cadavéricos numa festa que exalta o suicídio da musa
A literatura é uma morta. Uma mulher morta. Quando o mundo se desordena no sublime do pós gênero, a literatura ainda chafurda em modos cadavéricos numa festa que exalta o suicídio da musa
Somos diariamente destroçadas, fragmentadas para consumo masculino como uma vaca de corte. Expostas no dia a dia do açougue, penduradas em ganchos, enrabadas, sujeitadas a gritos e sussurros de...
Os protagonistas da novela escrita pela mídia se tornam os heróis trágicos, enquanto nós, coro, repetimos os lamentos que nos são ditados