América latina

Volkswagen planeja crescer 40% no Brasil até 2027 e vai investir R$ 5 bilhões na América do Sul

"A América do Sul, como um mercado automobilístico de rápido crescimento, é de importância estratégica para a Volkswagen", disse Thomas Schäfer, diretor-geral da marca

(Foto: REUTERS/Fabian Bimmer)


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RFI - A marca Volkswagen, pilar da montadora alemã de mesmo nome, anunciou nesta terça-feira (4) um investimento de € 1 bilhão (R$ 5,21 bilhões na cotação atual) para o seu crescimento na América Latina. Boa parte desse valor será aplicado no Brasil, o maior mercado da região, onde a empresa planeja crescer 40% até 2027.

"A América do Sul, como um mercado automobilístico de rápido crescimento, é de importância estratégica para a Volkswagen", disse Thomas Schäfer, diretor-geral da marca, citado no comunicado. "A equipe local conseguiu redirecionar o rumo nos últimos anos e melhorar de forma duradoura a rentabilidade e a competitividade. Agora é uma questão de continuar trabalhando na posição de custos", acrescentou.

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Alexander Seitz, presidente executivo do Grupo Volkswagen América do Sul, também aposta no Brasil, onde a empresa abriu sua primeira fábrica fora da Alemanha, há 70 anos. "O burburinho no mercado brasileiro nos trará mais impulso", disse ele.

O grupo Volkswagen, principal fabricante europeu, lançou um plano de reestruturação para dar mais dinamismo à sua marca histórica, cuja rentabilidade quer mais do que duplicar com a redução de custos.

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Modelos híbridos e elétricos - O investimento na América Latina, previsto até 2026, será especialmente destinado ao "desenvolvimento de motores de combustão a etanol" e ao lançamento de novos modelos, informou o grupo em comunicado. O projeto promoverá a comercialização de 15 novos modelos de veículos elétricos e "flex" (que aceitam vários combustíveis) até 2025.

O programa da montadora também prevê o lançamento de carros híbridos, além do Volkswagen ID.4 e o ID.Buzz, seus primeiros modelos totalmente elétricos no Brasil.

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Embora a meta da fabricante alemã seja alcançar um crescimento anual de 11% no mercado automobilístico sul-americano até 2030, a progressão da venda de modelos elétricos continua lenta. Até 2033, a participação no mercado total de veículos totalmente elétricos não passará de 4% no Brasil, segundo a Volkswagen, muito menos do que na Europa ou nos Estados Unidos. Por isso, a empresa quer avançar nesse mercado, mas por meio de "propulsões alternativas", como os biocombustíveis.

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