América latina

Venezuela rechaça politização do Conselho de Direitos Humanos da ONU por aliados dos EUA

Órgão da ONU aprovou resolução que renova missão de monitoramento no país latino-americano

(Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS/File Photo)


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247 - O governo venezuelano emitiu um comunicando rechaçando a politização do Conselho de Direitos Humanos da ONU após o órgão decidir renovar sua missão de monitoramento no país. 

“O Governo da República Bolivariana da Venezuela rejeita categoricamente a Resolução aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, por meio da qual se renova o mandato do mecanismo de monitoramento hostil e interferente contra nosso país”, destaca o documento, segundo a agência Telesur. 

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Nesse sentido, a chancelaria venezuelana destaca que a medida é resultante de "duplos padrões, seletividade e uso politizado dos mecanismos do Conselho de Direitos Humanos" por um grupo de países que respondem aos interesses dos Estados Unidos. 

A resolução foi apresentada por países incluindo Brasil, Canadá, Chile, Equador, Guatemala e Paraguai. O documento foi co-patrocinado por quase 50 países e aprovado por 19 votos a 5, com 23 abstenções. Os que se opuseram foram Cuba, Bolívia, China, Eritreia e a própria Venezuela, cujo representante no Conselho, o embaixador Hector Constant Rosales, qualificou a resolução de "hostil".

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A missão foi criada em 2019 para investigar supostas “execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, detenções arbitrárias e tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes desde 2014”.

Segundo o governo venezuelano, a renovação do mecanismo busca apenas desestabilizar a nação bolivariana. "A Venezuela denuncia que por trás da mencionada Resolução se esconde uma reivindicação aberta para incentivar e justificar os setores mais extremistas da oposição nacional e internacional do país", diz o comunicado.

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O comunicado destaca a disposição do país latino-americano de colaborar com as diversas organizações de direitos humanos da ONU e acrescenta que continuará cooperando com o Conselho de Direitos Humanos, sempre com base no respeito aos princípios de objetividade, não-seletividade, não-politização, imparcialidade e diálogo construtivo.

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