Venezuela e Colômbia assinam declaração conjunta sobre segurança
Os países vizinhos avançaram em um setor sensível e estratégico

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Prensa Latina - Os ministros da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, e da Colômbia, Iván Velázquez, assinaram nesta quinta-feira (11) em Caracas uma declaração conjunta que abrange áreas estratégicas de cooperação em matéria de segurança.
Em declarações após o ato de assinatura do documento na sede do Ministério da Defesa bolivariano, o ministro colombiano afirmou que ambos os ministros concordaram em não se referir ao passado porque “temos um futuro a construir e estamos construindo esse futuro”.
Indicou que infelizmente, devido a situações ocorridas no passado, que nunca deveriam ter acontecido, esta evolução recíproca só está ocorrendo agora.
Velázquez anunciou a devolução pela Venezuela de três embarcações retidas desde 2020, bem como de três fuzis do lado colombiano, o que evidencia a boa vontade das partes.
O ministro da Defesa venezuelano anunciou que há mais de 30 atividades de natureza diplomática, política, comercial, militar, forças de segurança, migratória, entre outras, que compartilham, segundo dados registrados pela chancelaria desde o restabelecimento das relações diplomáticas no ano passado.
Padrino salientou que estes encontros "adicionam impulso" e salientou que não poderia ser de outra forma porque "não podiam continuar com aquela ambivalência inútil" que os prendeu durante vários anos e hoje são retomados com considerável consciência nacionalista, regionalista e com tudo o que está para ser feito no futuro.
Ele expressou sua opinião sobre a importância de todas essas reuniões gerarem confiança e acrescentou que foi uma das coisas que falou nas primeiras reuniões com Velázquez: "construir confiança, pouco a pouco".
O general-em-chefe venezuelano lembrou que disse ao seu colega venezuelano que, embora fosse um caminho um pouco tortuoso, "abrimos os braços" para receber novamente as saudações, a complementaridade, a solidariedade, tanto dos governos quanto dos povos.
Referindo-se à questão da violência na fronteira, Padrino anunciou que “está erradicada nas zonas fronteiriças” e sublinhou que tanto os militares como as forças policiais, de ambos os lados, a assumiram com grande responsabilidade e veemência que permite forjar um futuro no horizonte.
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