América latina

Uruguai: Lacalle Pou diz que ofereceu ajuda a Zelensky para "acabar com a ação ilegítima" da Rússia na Ucrânia

"Oferecemos colaboração para que essa ação ilegítima seja encerrada de uma vez por todas”, escreveu o presidente uruguaio após telefonema com Volodymyr Zelensky

(Foto: Reuters)


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ARN - O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, conversou por telefone nesta terça-feira, 26, com seu colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ofereceu sua "colaboração" para "acabar" com a "invasão russa" na Ucrânia. 

“Esta manhã tive uma conversa telefônica com o presidente da Ucrânia. Ratificamos a posição de nosso país sobre a invasão russa. Oferecemos colaboração para que essa ação ilegítima seja encerrada de uma vez por todas”, escreveu o presidente no Twitter.

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Após o início da ofensiva russa em fevereiro deste ano, o governo uruguaio condenou a invasão, "deixando clara a posição de nosso país no plano internacional, sem ambiguidades".

Zelensky e a América do Sul

No último mês, o presidente ucraniano demonstrou especial interesse pela região e conversou com pelo menos quatro presidentes sul-americanos.

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Nesta quinta-feira, não houve consenso entre os países do Mercosul para que Zelensky fizesse uma intervenção virtual durante a Cúpula do bloco que aconteceu no Paraguai. As autoridades paraguaias explicaram que todas as decisões do bloco, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, são tomadas por consenso e não identificaram o país ou países que se opuseram à intervenção de Zelensky.

Alguns dias antes, o ucraniano se comunicou com Jair Bolsonaro e criticou a posição neutra do brasileiro sobre a invasão russa. "Preciso de uma posição do Brasil", exigiu. Durante a conversa entre os dois líderes, Bolsonaro disse a Zelensky "que apoia a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", mas confirmou que sua "posição é neutra".

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Por outro lado, a Ucrânia incluiu na segunda-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o principal favorito para vencer as eleições contra Bolsonaro, em uma lista de “oradores que promovem narrativas de propaganda russa”.

A denúncia contra o candidato presidencial do Partido dos Trabalhadores (PT) foi publicada no site do Centro de Contenção de Desinformação (CCD) do governo ucraniano, órgão criado pelo presidente Zelensky. Lula é o único brasileiro em uma lista de 78 pessoas, 30 das quais são americanos, e foi incluído por dizer que Zelensky é tão culpado pela guerra quanto o presidente russo, Vladimir Putin.

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No início de julho, o chileno Gabriel Boric e o argentino Alberto Fernández mantiveram conversas telefônicas com o presidente ucraniano, que expressou sua "disposição em apoiar as condenações da invasão" e "a busca por um diálogo que leve urgentemente à paz".

Da mesma forma, Zelensky conversou com o presidente da Colômbia, Iván Duque, em abril, e com o chefe de Estado do Equador, Guillermo Lasso, em junho.

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