América latina

Tribunal de Haia rejeita pedido de golpistas para investigar Evo Morales por crimes contra a humanidade

O bloqueio de estradas ocorreram após as tentativas do governo golpista da Bolívia de adiar as eleições presidenciais no país

(Foto: © REUTERS/David Mercado/Direitos Reservados)


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247 - O Tribunal Penal Internacional (TPI) rejeitou nesta segunda-feira, 14, um pedido do governo golpista da Bolívia, que assumiu em 2019, para investigar o ex-presidente Evo Morales e os organizadores de uma mobilização que incluiu bloqueio de estradas. Os golpistas acusaram o líder da esquerda boliviana e os manifestantes, organizados pela Central Obrera Boliviana (a CUT do país), de crimes contra a humanidade.

O bloqueio de estradas ocorreram após as tentativas dos golpistas de adiarem as eleições presidenciais no país. O governo de Jeanine Áñez acusou Morales e os organizadores de um bloqueio rodoviário de impedir deliberadamente que suprimentos médicos urgentes chegassem aos hospitais, alegando que 40 pacientes com coronavírus teriam morrido por conta das manifestações contra os abusos dos golpistas.

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O promotor-chefe do Tribunal de Haia, Karim Khan, disse que não abriria uma investigação formal, pois o assunto não estava dentro da jurisdição do tribunal de Haia. “Os critérios estabelecidos no Estatuto de Roma para abrir uma investigação não foram atendidos”, disse Khan em comunicado. Ele ainda completou que “a suposta conduta não satisfaz os elementos contextuais dos crimes contra a Humanidade”.

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