América latina

Termina em Brasília 26º Encontro do Fórum de São Paulo

Representantes de partidos políticos e organizações sociais defendem integração e soberania latino-americana e caribenha

Cartaz do Encontro do Foro de São Paulo
Cartaz do Encontro do Foro de São Paulo (Foto: Cartaz do Encontro do Foro de São Paulo)


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247 - O 26º Encontro do Fórum de São Paulo chegou ao fim no domingo (2), em Brasília, com uma condenação aos bloqueios e medidas coercitivas contra Cuba, Nicarágua e Venezuela. O Fórum, que teve início na quinta-feira passada, contou com a presença de 270 representantes de 57 organizações sociais, que defenderam a integração e a soberania na América Latina e no Caribe, bem como a defesa dos migrantes dentro dos Estados Unidos (EUA), informa a Telesur.

O parlamentar nicaraguense, Wilfredo Navarro, afirmou que a ação conjunta contra os bloqueios e outras medidas coercitivas na região foi um dos principais focos do Fórum. "Existe uma opinião internacional de que qualquer medida coercitiva ou agressão econômica contra um país soberano deve ser rejeitada". Ele adiantou que o Fórum manifestou repúdio à agressão contra o bloqueio a Cuba, que já dura 60 anos, e as agressões econômicas contra Venezuela e Nicarágua, "que tentam deter os processos revolucionários de nossos países".

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A delegada do partido Morena (no poder no México), Martha García Alvarado, denunciou que nos Estados Unidos "estão atacando os migrantes da América Latina e do Caribe". Ela ressaltou que os migrantes enriquecem "um país que não lhes oferece nenhum benefício (...) não podemos viver com essas leis desumanas, racistas e que apenas incentivam o ódio de grupos extremistas". Esta 26ª edição também reuniu representantes estrangeiros de oito países não pertencentes ao fórum, para conectar lutas populares e anti-imperialistas. O presidente do Partido Socialista da Zâmbia, Fred M'Membe, afirmou que "aquele espírito tricontinental não se perdeu, ele mostra a necessidade de unificar nossas lutas". Ele ressaltou que "o imperialismo tenta dividir nossos países, apesar de suas origens, eles tentam colocar a América Latina contra a África, por quê? (...) O que eles buscam é baratear os recursos minerais que levam".

Durante a abertura do evento na quinta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira na abertura da 26ª edição do Foro de São Paulo, evento que reúne movimentos e partidos políticos de esquerda, que a democracia não é um pacto de silêncio e sim uma sociedade em movimento e disse ser preferível governantes do campo progressista do que da direita, mesmo quando cometem erros.

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Ao fazer um apelo aos integrantes do Foro, articulação entre os representantes da esquerda na América Latina, para que se unam diante do crescimento da extrema-direita, Lula reforçou a importância do caráter democrático de seu campo político.

"Nós estamos em uma trincheira. Além de cuidar do nosso país, nós temos que cuidar de fortalecer o papel de setores progressistas e democráticos da sociedade nesse mundo, porque a direita fascista, ela tem crescido", disse o presidente, lembrando, inclusive, que o caráter democrático inclui poder discutir seus erros.

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Durante o 26º Encontro do Fórum de São Paulo, a esquerda latino-americana e caribenha debateu sobre a integração regional, a guerra na Ucrânia, a solidariedade entre os povos, os esforços pela paz mundial, a dominação imperialista na região e os mecaismos para reforçar a unidade enre as forças progressistas.

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