América latina

"Repensar do governo" anunciado por Petro provoca críticas e apoios

Presidente da Colômbia pediu a renúncia de seu gabinete e rompeu com partidos que se opuseram à sua reforma sanitária

Presidente da Colômbia, Gustavo Petro
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: REUTERS/Nathalia Angarita)


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247 - Depois que o Congresso rejeitou o relatório apresentado para a reforma sanitária e os partidos Conservador, Liberal e La U anunciaram que votariam contra, o presidente Gustavo Petro ficou irritado e criticou o Congresso e sua própria equipe. Ele até mesmo ameaçou declarar estado de emergência se o pacote de reformas sociais não fosse implementado. Petro pediu a renúncia formal de seus ministros e cancelou a aliança com os partidos que se opuseram à proposta. “Apesar da maioria dos votos nas urnas que pedem uma mudança na Colômbia, esta está tentando fechar com a ameaça e o sectarismo. Tal situação nos leva a repensar o governo”.

A reação do presidente Petro gerou críticas e apoios. O presidente do Senado, Roy Barreras, pediu calma e defendeu a retomada da coalizão de maiorias, enquanto os parlamentares do Pacto Histórico apoiaram as declarações de Petro.

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"Durante semanas, a mudança pela qual o povo votou foi ameaçada pelo comportamento extorsivo de presidentes de partidos que se apegam a um sistema de privilégios, nosso pacto fundamental é com o povo, não com as elites políticas", disse a senadora Maria José Pizarro.

“O presidente Petro tem razão, não é possível que os partidos políticos que se dizem do Governo (Liberal, Conservador, La U) peçam para votar contra a reforma da saúde, enquanto seus parlamentares sabem plenamente que são reformistas. é necessário”, declarou o representante Alirio Barrera.

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Por outro lado, a senadora Paloma Valencia, do Centro Democrático, de oposição, criticou as palavras de Petro, considerando que mostram que "a arrogância do governo é proporcional à ignorância". Para ela, a mudança de gabinete confirma que o governo não apresentou um convite ao pacto, mas um pedido de "contrato de adesão antidemocrático e alheio ao diálogo".

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