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Rechaçados pelos movimentos populares, atos golpistas fracassam na Bolívia (vídeos)

“A chamada greve cívica não existe; existe apenas o desejo de nos desestabilizar”, disse o secretário de Culturas da Central Operária Boliviana (COB), Gustavo Arce

(Foto: Reprodução)


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TeleSur - A greve nacional convocada pelos chamados Comitês Cívicos para esta segunda-feira na Bolívia não estaria surtindo efeito, segundo informações do governo boliviano, que afirmou que as atividades nas capitais do país são normais e que a Polícia Boliviana vigia as ruas para garantir a segurança dos cidadãos.

Segundo o vice-ministro do Interior, Nelson Cox, na cidade de La Paz não há pontos de bloqueio e que situação semelhante ocorre em Cochabamba, e também alertou que estão evitando qualquer situação de aglomeração com pessoas que querem gerar bloqueios .

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Cox indicou que o panorama é o mesmo no caso de Cochabamba e Santa Cruz, onde na madrugada havia pessoas que estavam em dois pontos de bloqueio e que no final foram persuadidas.

Evo Morales: “algumas autoridades departamentais e municipais promovem greves e conflitos sociais para esconder sua má gestão e corrupção. Eles financiam comitês cínicos sem representação para conseguir a impunidade dos massacres, roubos e repressão do governo de fato [golpista que assumiu após a derrubada de Evo]”.

Por sua vez, o vice-ministro de Segurança Cidadã, Roberto Ríos, afirmou que será garantido que a jornada em todo o país seja realizada de forma pacífica para garantir o cotidiano dos bolivianos.

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Reportagens da televisão local mostram que as atividades são normais em La Paz, El Alto, Cochabamba, Sucre, Oruro, Beni, Pando e Tarija.

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Pelo menos 10 setores ratificaram a greve de 11 de outubro em rejeição à lei de combate à lavagem de dinheiro e mobilizações foram organizadas nas nove capitais e em El Alto.

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Os chamados Comitês Cívicos têm como pretexto as comemorações do 39º aniversário da recuperação da democracia, que é recordado esta segunda-feira e que é visto como um palco para medir forças.

Apesar do apelo, nem todos os chamados Comitês Cívicos respondem à greve, como acontece por exemplo em Oruro.

A Ministra da Presidência, María Nela Prada, afirmou que o governo Arce rejeita veementemente aqueles que insistem em vencer pela violência, pelo confronto, pela geração do ódio e pelo confronto que não conseguem nas urnas, porque o que procuram no fim é a impunidade.

A greve de 24 horas convocada pela direita por meio de Comitês Cívicos fracassou em sete dos nove departamentos. Segundo avaliação do Ministério do Governo, teve impacto em Santa Cruz e Cochabamba. O argumento é um projeto de lei de investigação de lucro ilícito.

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