América latina

Presidente do México pede fim de bloqueio econômico dos EUA a Cuba

Presidente do México visitou Cuba e pediu que os Estados Unidos suspendam as restrições comerciais impostas ao país caribenho

López Obrador e Miguel Díaz-Canel
López Obrador e Miguel Díaz-Canel (Foto: Reuters)


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Sputnik - López Obrador, presidente do México, pediu no domingo (8) aos EUA que cancelassem o embargo econômico a Cuba, imposto em 1962 a quase todos os produtos do país caribenho.

"Com todo o respeito à soberania e à independência de Cuba, eu lhes exponho que continuarei insistindo para procurar, como primeiro passo, que os EUA cancelassem o bloqueio [econômico] a esta nação irmã para iniciar o reestabelecimento das relações de cooperação e amizade entre os povos das duas nações", disse o chefe de Estado mexicano em Havana, durante uma visita de trabalho.

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Obrador recebeu de Miguel Díaz-Canel, seu homólogo de Cuba, a Decoração José Martí, o mais alto prêmio dado pelo governo cubano a uma personalidade estrangeira, "por seu papel distinguido na integração latino-americana, suas diversas expressões de solidariedade com Cuba e suas propostas de colaboração na região centro-americana".

Ele também condenou a "estratégia perversa" das sanções econômicas impostas à ilha socialista durante décadas, e anunciou que insistirá a Joe Biden, presidente norte-americano, que inclua a todos os países das Américas na próxima Cúpula das Américas, que se realizará em junho, em Los Angeles, Califórnia, EUA.

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"Que as autoridades de cada país decidam livremente se assistem ou não ao referido encontro, mas que ninguém exclua ninguém", exortou, em referência a Cuba, Venezuela e Nicarágua.

O líder mexicano anunciou que insistirá com seu homólogo americano, Joe Biden, para que nenhum país das Américas seja excluído da cúpula a ser realizada em junho em Los Angeles, Califórnia, sudoeste dos EUA, em referência a Cuba, Venezuela e Nicarágua.

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Ele também afirmou que o "feito cubano" é que a menos de 100 quilômetros dos EUA "existe uma ilha independente habitada por um povo simples e humilde, mas alegre, criativo e muito digno".

Andrés Obrador também elogiou a Revolução Cubana de 1959, e esperou que a renovação dela "seja capaz".

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Na opinião do presidente mexicano, "a própria história de México e Cuba tem razões para continuar engradecendo as relações". Os governos de ambos os países assinaram acordos bilaterais de cooperação em várias áreas da relação estatal durante a visita do presidente do México.

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