Povo equatoriano disse não ao governo Lasso, diz prefeita reeleita do Movimento Revolução Cidadã
O triunfo da Revolução Cidadã no Equador é a continuidade da onda progressista na América Latina, afirmou Paola Pabón, prefeita reeleita de Pichincha
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247 - A prefeita reeleita de Pichincha pelo Movimento Revolução Cidadã, Paola Pabón, afirmou nesta segunda-feira (6) que nas eleições realizadas no domingo, o povo equatoriano deu um sonoro não ao governo do presidente Guillermo Lasso.
Em um programa televisivo transmitido para toda a região pela Telesur, Pabón indicou que "devemos entender esses resultados eleitorais sob duas lógicas, primeiro um retumbante não ao governo. O governo subestimou a inteligência do povo equatoriano". “Vivemos uma crise de insegurança muito forte com fenômenos desconhecidos até antes deste governo, me refiro ao narcotráfico e ao crime organizado que tomou conta das prisões, das ruas e que infelizmente tira a vida dos equatorianos todos os dias”, afirmou.
Em segundo lugar,a prefeita teeleita afirmou que os resultados eleitorais "marcam o início da recuperação da pátria no Equador. Esta foi uma campanha eleitoral muito dura, com muita dor, com muito sofrimento para o nosso povo".
Pabón lembrou que nos anos da Revolução Cidadã o povo sentiu uma melhora na qualidade de vida, na renda, na possibilidade de ter um trabalho digno, saúde e educação para os filhos.
“Os problemas que o Equador enfrenta são urgentes e precisamos assumi-los conjuntamente, com responsabilidade, que é o que esta angustiada cidadania nos pede, esmagada pelo desemprego, pela insegurança, pelo medo e pela frustração de nossos jovens”, resumiu.
Sobre a vitória alcançada por seu partido nas principais províncias e cidades do país, a prefeita reeleita afirmou que o triunfo da Revolução Cidadã no Equador é a continuidade da onda progressista na América Latina.
“Sinto que diante da angústia e da necessidade do povo latino-americano, a opção continua sendo o progressismo, continuam sendo as posições e propostas da esquerda”, disse.
Ele destacou a relevância do momento que o país vive após o resultado das eleições. "Vencemos como nunca antes, por isso é um momento tão importante. No caso de Pichincha mantivemos a Prefeitura e conquistamos a Prefeitura de Quito, capital dos equatorianos, que desde 2014 passou a ser um um pouco distante da Revolução Cidadã e dos processos de esquerda".
"Conquistamos a Prefeitura de Guayaquil e a Prefeitura de Guayas depois de 30 anos de liderança do partido de direita no Equador. É uma vitória muito importante", afirmou, acrescentando que "as duas Prefeituras da Revolução Cidadã, as de Manabí e o de Pichincha que venceu em 2019 estão reeleitos", totalizando cerca de nove até agora, precisou.
Pabón também fez referência à perseguição política que se vive no país, recordando “72 dias de perseguição política por pensar diferente e se opor a um regime impiedoso com o povo equatoriano”.
No entanto, garantiu que a vitória alcançada “aprova o que discutimos durante estes sete anos, perseguiram-nos por defender o povo, por pensar diferente”.
Por outro lado, enfatizou que o ex-presidente equatoriano Rafael Correa "é o líder político com maior aceitação entre os cidadãos. Não sou eu quem diz isso, mas todos os estudos de opinião o dizem, todas as pesquisas realizadas sobre essas campanhas (...) Ele é o líder com maior representatividade."
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