Pedro Castillo após moção de censura contra Ministro do Interior, Dimitri Senmache: "as razões políticas prevaleceram"
Ele também disse que "são os cidadãos que perdem" porque a auditoria não foi "objetiva"
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ARN - O Presidente do Peru, Pedro Castillo, lamentou na sexta-feira que a reprovação do Ministro do Interior, Dimitri Senmache, tenha sido mediada por "razões políticas" em vez de "razões objetivas".
"Não posso deixar de me referir (...) à decisão tomada pelo Congresso da República de reprovar o Ministro do Interior, Dimitri Senmache, apenas cinco meses após sua tomada de posse. Como Presidente da República, lamento que nesta decisão, razões políticas tenham prevalecido sobre o propósito de supervisionar objetivamente o trabalho do Executivo", disse ele durante sua visita à cidade de Trujillo para a inauguração da Unidade Flagrancy no Centro Integrado do Sistema de Administração da Justiça.
Ele também ressaltou que com a reprovação, "quem perde é o público", porque o trabalho do Executivo não é "objetivamente supervisionado" pelo Congresso.
"Com estas decisões, aqueles que mais perdem são nossos cidadãos. Esperamos fazer progressos no âmbito da unidade e também na luta contra a criminalidade, que são os grandes objetivos nacionais que temos", acrescentou ele.
"Falta de capacidade de gestão"
O Congresso do Peru aprovou na quinta-feira a moção de censura contra o Senmache, por sua falta de "capacidade de gestão". Com 78 votos a favor, 29 contra e oito abstenções, tornou-se o quarto membro do gabinete de Pedro Castillo a ser destituído; os anteriores foram Hernán Condori (Ministro da Saúde), Betssy Chávez (Ministro do Trabalho) e Carlos Gallardo (Ministro da Educação).
Senmache, que tomou posse em 22 de maio para substituir Alfonso Chávarry, foi acusado, entre outras coisas, da situação do ex-ministro dos transportes e comunicações, Juan Silva, que permaneceu como fugitivo da justiça.
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