Nicarágua retira nacionalidade de 94 pessoas acusadas de traição nacional
O tribunal também ordenou que todos os bens dos acusados fossem apreendidos
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MONTEVIDÉU, 16 de fevereiro (Sputnik) - Um tribunal da Nicarágua acusou 94 pessoas de traição ao estado e retirou-lhes a cidadania do país, informou a mídia local nesta quarta-feira (16).
Segundo o jornal nicaraguense Confidencial, a lista inclui escritores, um jornalista e um ativista de direitos humanos.
O tribunal também ordenou que todos os bens dos acusados fossem apreendidos.
Na semana passada, a Nicarágua libertou 222 presos políticos, entre líderes políticos e empresariais, jornalistas, representantes da sociedade civil e estudantes, acusados de ameaçar a soberania e a independência do estado e incitar a violência e o terrorismo. Todas essas pessoas foram destituídas de seus direitos, declaradas traidoras do estado, extirpadas de sua nacionalidade e enviadas para os Estados Unidos.
Washington saudou a libertação de prisioneiros políticos na Nicarágua, disse o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, na quinta-feira passada, acrescentando que a libertação marca um passo construtivo para abordar os abusos dos direitos humanos na Nicarágua e abre as portas para um diálogo mais aprofundado entre os EUA e a Nicarágua sobre "questões de preocupação".
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