América latina

Negociações de paz: Colômbia e ELN iniciam segunda etapa das conversas no México

Governo colombiano tenta selar acordo de cessar-fogo apesar das mortes recentes de ex-membros das FARC que assinaram documento semelhante em 2016

(Foto: REUTERS/Federico Rios/File Photo)


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Opera Mundi - Representantes do governo da Colômbia e do grupo guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional (ELN) iniciaram nesta segunda-feira (13/02), na Cidade do México, o segundo ciclo de diálogos visando um possível acordo de cessar-fogo bilateral.

Segundo o canal TeleSUR, a delegação do governo colombiano apresentará uma série de benefícios sociais e econômicos aos membros remanescentes do ELN, com o objetivo de convencê-los a assinar um acordo semelhante ao que foi fechado em 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

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O mediador desta segunda etapa de diálogos será o chanceler mexicano Marcelo Ebrard, que emitiu um comunicado na véspera do encontro, dizendo que espera que “esta seja uma data histórica para a reconciliação e a paz na Colômbia”.

O negociador-chefe da delegação da ELN, Pablo Beltrán, expressou uma opinião mais cautelosa sobre as perspectivas de sucesso da reunião. “Precisamos chegar a um instrumento que possibilite uma paz efetiva e duradoura, não só para nós que estamos envolvidos, mas também para resolver as causas que deram origem ao conflito social que levou à luta armada”, explicou.

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O chefe da delegação governamental é o escritor e analista político Otty Patiño, assegurou que o presidente Gustavo Petro enviou através dele uma proposta para mudanças profundas no país, incluindo reformas dentro da estrutura das forças armadas e das polícias.

Uma das principais preocupações da delegação do ELN é sobre uma possível perseguição aos membros do grupo após o abandono das armas.

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Esse receio também é alimentado pela série de assassinatos de antigos membros das FARC desde a conclusão do Acordo de Paz de 2016: de lá para cá, foram registrados 355 homicídios contra ex-integrantes do grupo, segundo o Instituto de Desenvolvimento da Paz (Indepaz).

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