América latina

Na ONU, Nicarágua denuncia: "grupo de especialistas" no CDH atua a serviço do imperialismo

O embaixador explicou que a Nicarágua não aceita as conclusões do relatório dos chamados "especialistas" a serviço do Conselho de Direitos Humanos

(Foto: Reuters)


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247 - Em sua intervenção na reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU desta terça-feira (7), a representação da Nicarágua refutou as conclusões do mais recente relatório do chamado "Grupo de Especialistas sobre a Nicarágua", afiliado ao órgão. 

Segundo o embaixador, eles espalham informações falsas com o objetivo de minar a soberania do governo popular. "Estamos convencidos de que o referido Grupo não passa de uma cortina para conferir uma legalidade inexistente nos relatórios que elaboram sobre a Nicarágua e sobre os quais reiteramos que os insumos nestes são orientações dos setores e mídia de oposição em nosso país, de disseminar fatos e situações subjetivas, distorcidas e falsas, sobre a nossa realidade; agindo sob as diretrizes dos poderes forças imperiais, cujo único propósito é ferir nossa Independência e soberania, bem como intervir em nossa nação", declarou.

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O embaixador explicou que a Nicarágua não aceita as conclusões do relatório, que acusa o governo de Daniel Ortega de cometer "sérias e sistemáticas violações", incluindo tortura, execuções extrajudiciais e detenções arbitrárias. Os peritos apontam Ortega e a vice-presidente, Rosario Murillo, esposa do presidente, como os responsáveis.

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"Temos orgulho dos avanços que com muito esforço que conseguimos e não vamos permitir esses relatórios maliciosos, continue desqualificando e denegrindo nossas autoridades, instituições, nem ao nosso ordenamento jurídico", prosseguiu o oficial. 

"As recomendações deste Grupo não refletem os consideráveis ​​avanços em termos dos Direitos Humanos mais elementares (como educação, saúde, direitos da mulher, eletricidade, luta contra a pobreza extrema, etc.) que foram executados em nosso país; portanto, quaisquer recomendações que possam apresentar, são desprovidas de objetividade". 

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Ele finalizou pedindo mais respeito ao grupo. 

O CDH da ONU frequentemente ataca países em desenvolvimento, como é o caso também da China. Pequim e diversos outros centros de poder, como Havana e Moscou, alertam para a polítização da legítima causa dos direitos humanos. 

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