Morre Iván Márquez, comandante máximo da Segunda Marquetalia
Iván Márquez foi um líder indiscutível na insurgência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Exército do Povo (FARC-EP)
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AlCarajo - Morreu Luciano Marín Arango, conhecido como Iván Márquez, comandante máximo das dissidências da Segunda Marquetalia, informou o jornalista William Parra, do NotiCentro 1 CM&. A morte de um dos homens mais importantes na construção do Acordo de Paz das extintas FARC-EP com o governo colombiano, teria sido causada pelos ferimentos que restaram do atentado de 11 de julho de 2022. “Márquez teve ferimentos graves nas pernas; o ataque causou um ferimento que arrancou um de seus braços e uma lasca que entrou em seu cérebro”, relata Parra.
Apesar dos graves ferimentos no corpo, Márquez teria se reunido com o comissário de paz, Danilo Rueda, para estabelecer as novas mesas de negociações de paz que estavam ocorrendo com o governo do presidente Gustavo Petro.
Em agosto de 2019, Iván Márquez abandonou o Acordo de Paz, juntamente com outros comandantes após a perseguição judicial e descumprimento do ex-presidente Iván Duque com o que foi acordado em Havana, Cuba, garantindo que nunca desistiria da busca da paz, mas nunca se ajoelhando perante a oligarquia colombiana.
No comunicado publicado pelos dissidentes da Segunda Marquetalia, eles asseguram que por trás do ataque "estão os sabujos da CIA, da DEA e do governo do presidente Iván Duque". Soube-se que um grupo de mercenários, integrado pelas Forças Armadas Colombianas, mercenários estrangeiros e grupos de ex-membros das FARC dissidentes, estariam atacando importantes líderes da Segunda Marquetalia. O objetivo dos infiltrados supostamente na selva da Venezuela era matar vários comandantes da Segunda Marquetalia, neutralizando assim Jesús Santrich e Edison Romaña.
Iván Márquez foi um líder indiscutível na insurgência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Exército do Povo (FARC-EP), foi o encarregado de ler o discurso na instalação das conversações de paz em Oslo, Noruega, em 18 de outubro de 2012 .
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