América latina

Mais de 40 detentas são mortas em confronto entre gangues em presídio de Honduras

25 delas morreram queimadas nos confrontos. O evento teve origem em um confronto entre integrantes da Mara Salvatrucha MS-13 e da Pandilla 18

Forças de segurança operam do lado de fora da prisão feminina do Cefas após um motim mortal em Tamara, nos arredores de Tegucigalpa, Honduras, em 20 de junho de 2023
Forças de segurança operam do lado de fora da prisão feminina do Cefas após um motim mortal em Tamara, nos arredores de Tegucigalpa, Honduras, em 20 de junho de 2023 (Foto: REUTERS/Fredy Rodriguez)


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Télam - Pelo menos 41 detentas morreram nesta terça-feira (20), 25 delas queimadas, como resultado de um confronto entre grupos criminosos dentro de uma prisão feminina em Honduras, cujo governo ordenou a intervenção militar no estabelecimento, informaram fontes oficiais e a imprensa local.

O incidente ocorreu na manhã desta terça no Centro de Adaptação Feminina (Cefas), em Támara, 30 quilômetros a noroeste de Tegucigalpa, e 41 vítimas fatais foram registradas até o meio-dia, disse Yuri Mora, porta-voz do Ministério Público. Delas, pelo menos 25 morreram por queimaduras e sete por ferimentos a bala, segundo os jornais locais El Heraldo, La Prensa e La Tribuna.

O evento teve origem em um confronto entre integrantes da Mara Salvatrucha MS-13 e da Pandilla 18, duas das organizações criminosas mais difundidas da América Central, criadas respectivamente em El Salvador e nos Estados Unidos.

A vice-ministra de Segurança e presidente da Controladoria do Instituto Penitenciário Nacional, Julissa Villanueva, anunciou a medida de intervenção em resposta aos motins. Em suas redes sociais, ela declarou estado de emergência e deixou claro que atos de vandalismo ou irregularidades no referido presídio não serão tolerados. Pelo menos cinco equipes de Medicina Legal trabalharam na parte da tarde para retirar os restos mortais dos reclusos que morreram queimados.

Villanueva declarou o Cefas em estado de emergência e ordenou que fosse deixado a cargo de militares, da Polícia Nacional e dos bombeiros. A funcionária atribuiu o incidente ao "crime organizado que sequestrou o sistema prisional deste país" e comentou "como as ações desastrosas acontecem de dentro e de fora".

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