América latina

Maduro anuncia nova rodada de negociações com os Estados Unidos

Delegação dos EUA chegou à Venezuela para "dar continuidade às comunicações que começaram em 5 de março", disse o presidente do país

Maduro
Maduro (Foto: Manaure Quintero/REUTERS)


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ARN - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que a segunda rodada de negociações com o governo dos Estados Unidos está ocorrendo em seu país, após a primeira reunião em março deste ano.

O presidente da Assembleia Nacional, deputado Jorge Rodríguez, recebeu uma delegação norte-americana que chegou ao país em nome do governo do presidente Joe Biden. Maduro destacou que estão trabalhando "para dar continuidade às comunicações iniciadas em 5 de março, bem como à agenda bilateral entre o governo dos Estados Unidos e o governo da Venezuela", indicou em um ato de entrega do Prêmio Nacional de Jornalismo "Simon Bolívar" 2022.

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De qualquer forma, o presidente venezuelano observou que “falta muito ainda, muita diplomacia, muito diálogo e muito entendimento” nas relações bilaterais com os Estados Unidos.

Em março deste ano, uma comissão norte-americana visitou o Palácio Miraflores, em Caracas, depois que a invasão russa da Ucrânia levou Biden a impor sanções à compra de petróleo russo por empresas norte-americanas.

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Foi o primeiro encontro direto entre os dois países desde 2019, quando o governo Maduro rompeu relações porque os Estados Unidos não reconheceram sua vitória nas eleições presidenciais.

Após a reunião, a Venezuela libertou dois dos 10 cidadãos dos Estados Unidos que havia aprisionado. Da mesma forma, os Estados Unidos anunciaram o levantamento de algumas sanções; entre eles, autorizou a petrolífera norte-americana Chevron "a negociar os termos de possíveis atividades futuras na Venezuela", embora não lhe seja permitido "fechar nenhum novo acordo" com a PDVSA.

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Apesar disso, o governo venezuelano foi excluído da Cúpula das Américas que o governo Biden organizou em junho deste ano na cidade de Los Angeles, Califórnia. Diante de uma comissão do Senado, o coordenador da cúpula, Kevin O'Reilly, respondeu sobre a decisão de excluir países: "Absolutamente não. Não os reconhecemos como um governo soberano", relatou a agência AFP.

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