Lasso anuncia novos ministros da Economia, Transportes e Desenvolvimento Urbano
Presidente do Equador também anunciou novo Secretário de Educação Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação
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ARN - O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou nesta terça-feira mudanças em seu gabinete, após várias renúncias ministeriais, e nomeou os novos ministros da Economia, Transportes, Desenvolvimento Urbano e Habitação e o novo Secretário de Educação.
Embora nesta terça-feira tenha aceitado a renúncia da ministra da Saúde, Ximena Garzón, no momento não nomeou sua sucessora.
Especificamente, o presidente nomeou Pablo Arosema como o novo Ministro de Economia e Finanças, María Gabriela Aguilera como Ministra de Desenvolvimento Urbano e Habitação, e Darío Herrera como Ministro de Transportes e Obras Públicas.
Além disso, Andrea Montalvo foi nomeado o novo secretário de Educação Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, enquanto Alfredo Ortega tornou-se o presidente do Conselho de Administração do Instituto Equatoriano de Previdência Social.
Durante a cerimônia em que foram nomeados os novos ministros, Lasso disse que o governo mostrou tudo o que pode conseguir quando "trabalha em conjunto" e garantiu que as mudanças no gabinete "são necessárias para alcançar mais e melhores resultados".
“Quero deixar algo claro, essas mudanças não foram forçadas por situações ou circunstâncias particulares, elas se devem ao cumprimento ordenado de etapas dentro de uma visão coerente e de longo prazo. Além das pessoas e dos nomes, o que permanece constante e claro é que o governo nacional está trabalhando incansavelmente pelo bem-estar do povo equatoriano", afirmou.
Além de Garzón, Lasso aceitou as renúncias dos ministros da Economia e Finanças, Simón Cueva, e Transportes e Obras Públicas, Marcelo Cabrera, bem como do chefe do secretário de Educação Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Alejandro Ribadeneira.
Por meio de um comunicado divulgado nesta terça-feira pela Secretaria-Geral de Comunicação da Presidência, o presidente agradeceu “pelos leais e valiosos serviços prestados no exercício de suas funções às autoridades cessantes”.
As saídas ocorrem após o governo enfrentar fortes protestos indígenas em todo o país, que terminaram após 18 dias com um acordo entre Lasso e o presidente da Confederação de Nações Indígenas do Equador (Conaie), Leónidas Iza.
As manifestações lideradas pela Conaie junto com outros 53 grupos se devem ao alto preço dos produtos de primeira necessidade, a precariedade dos hospitais públicos, os preços dos combustíveis, a ausência de créditos para fomentar a produção, a privatização de empresas públicas, entre outros.
O Banco Central do Equador garantiu que foram registradas perdas de um bilhão de dólares durante a greve. Além disso, durante o protesto, o presidente declarou emergência no setor de saúde.
De acordo com a Aliança para os Direitos Humanos do Equador, durante as manifestações houve 152 prisões, mais de 300 pessoas feridas, 76 violações de direitos humanos e seis mortes.
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