Juiz equatoriano ordena que ex-presidente Lenín Moreno se apresente regularmente à Justiça
Condenação é referente a um suposto recebimento de propinas
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Telesur - Um juiz equatoriano determinou neste domingo que o ex-presidente equatoriano Lenín Moreno deve comparecer a cada 15 dias no Tribunal Nacional de Justiça por sua suposta participação em um crime de propina.
A medida cautelar contra o ex-presidente, expedida pelo magistrado Adrián Rojas, ocorre ao final da audiência do caso Sinohydro, relacionado a supostas propinas recebidas para a construção da hidrelétrica Coca Codo Sinclair.
Na audiência de apresentação, a procuradora-geral, Diana Salazar, pediu prisão preventiva para os 37 réus do caso Sinohydro, porém essa pena é proibida pela Constituição para maiores de 65 anos, como é o caso de Lenín Moreno, sua esposa e outros 12 investigados.
Ao residir fora do Equador, o ex-presidente, sua esposa e demais envolvidos que se encontrem fora do país deverão comparecer perante as autoridades equatorianas a cada 15 dias e outro grupo de réus residentes no país sul-americano deverá comparecer a cada oito dias.
O procurador equatoriano também exigiu que o juiz Rojas suspendesse e congelasse as contas de todos os réus, inclusive aqueles que residem no exterior, como é o caso do ex-presidente Moreno.
Nesse sentido, o juiz Rojas pediu para congelar as contas dos réus em bancos no Panamá, Suíça, Espanha, Equador e Estados Unidos.
Segundo as investigações do Ministério Público, a empresa Sinohydro teria distribuído 76 milhões de dólares em troca da licitação de uma obra na conta da empresa Recorsa, no Panamá, de onde o dinheiro foi distribuído aos seus beneficiários por meio de cheques, transferências , compras de bens e triangulações.
As denúncias contra Lenín Moreno partiram de uma investigação conhecida como “o labirinto offshore do círculo presidencial”, divulgada em 2019 e envolvendo diretamente a empresa INA Investment Corporation.
Segundo a documentação, a INA Investment Corporation administrava contas em um banco panamenho, de onde foram adquiridos móveis, tapetes e outros objetos para um apartamento do ex-presidente Moreno em Genebra, na Suíça.
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