América latina

Iván Duque pede às autoridades eleitorais que contratem uma auditoria externa para as eleições de domingo

O Conselho Nacional Eleitoral informou que “não foi selecionada ou contratada uma auditoria internacional para as eleições de 2022”

Presidente colombiano, Iván Duque
Presidente colombiano, Iván Duque (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)


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ARN - O presidente da Colômbia, Iván Duque, solicitou nesta quarta-feira que os recursos destinados à auditoria internacional para as eleições deste domingo sejam destinados para esse efeito, depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter anunciado nesta terça-feira que poucos dias depois das eleições isto "se tornaria inviável."

O presidente fez um apelo às autoridades eleitorais "para que os recursos que já foram transferidos sejam destinados à contratação dessa auditoria externa e que seus resultados sejam transmitidos ao país". "É dever da organização eleitoral realizar essa auditoria externa e dar tranquilidade e credibilidade ao povo colombiano", disse.

“Pedimos publicamente que fosse feita uma auditoria externa para que pudessem revisar o processo eleitoral para o Congresso e principalmente o software. Esse pedido também foi feito interpretando os sentimentos de muitos cidadãos e representantes de partidos e movimentos”, assegurou o presidente.

Duque salientou que a organização eleitoral é a que deve garantir que este processo "seja conduzido de acordo com a lei e a constituição colombiana" e que no que corresponde ao governo "foram fornecidas todas as garantias de segurança".

Pouco tempo

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A CNE informou que “não foi selecionada ou contratada uma auditoria internacional para as eleições de 2022”, como foi divulgado publicamente. Em comunicado divulgado nesta terça-feira, o presidente do conselho, César Augusto Abreo Méndez, decidiu acompanhar as propostas da Procuradoria Geral da República e, "como consequência, o Registro Nacional do Estado Civil não contratará a auditoria internacional por enquanto", devido ao “pouco tempo que há antes das eleições”.

De acordo com a CNE, assim que receberam os recursos, iniciaram “os trâmites pertinentes e a elaboração dos estudos prévios para o processo de contratação, com o acompanhamento da Procuradoria Geral da República, através do mecanismo de controle preventivo”.

Das duas propostas recebidas, a primeira recusou-se a continuar porque os seus técnicos não falam espanhol e com a segunda “decidiu-se devolver o processo de contratação” porque não foram fornecidos os documentos exigidos.

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