América latina

Honduras: Suprema Corte de Justiça autoriza extradição para os Estados Unidos do ex-presidente Juan Orlando Hernández

Juan Orlando Hernández é acusado de três qeixas relacionadas ao tráfico de drogas e uso de armas de fogo

(Foto: Jorge Cabrera/REUTERS)


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ARN - A Suprema Corte de Justiça (CSJ) de Honduras ratificou a decisão de um juiz de conceder a extradição para os Estados Unidos do ex-presidente Juan Orlando Hernández (2014-2022).

A decisão do órgão é inapelável.

Em 16 de março, um juiz aceitou o pedido de extradição de Hernández para os Estados Unidos, acusado de três qeixas relacionadas ao tráfico de drogas e uso de armas de fogo.

A defesa do ex-presidente interpôs recurso perante o Supremo Tribunal de Justiça que analisou o caso nesta segunda-feira, 28.

Enquanto aguardavam a decisão, a família do ex-presidente e membros do Partido Nacional participaram de uma oração para pedir a liberdade do líder.

O CSJ aprovou por unanimidade a extradição por acusações relacionadas ao tráfico de drogas e por maioria de 13 a 2 por acusações relacionadas ao uso de armas de fogo.

O processo contra Hernandez

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Em 2021, um promotor de Nova York acusou o ex-presidente hondurenho de colaborar com o tráfico de cocaína para os Estados Unidos, em um caso ligado ao seu irmão, Juan Antonio Tony Hernández, condenado por tráfico de drogas em 2019.

A esposa de Hernández, Ana García, defendeu Hernández e apresentou uma denúncia à Comissão de Direitos Humanos pelas violações que, segundo ela, o ex-presidente sofreu durante sua detenção.

Para García, essas denúncias contra o marido são uma vingança dos traficantes extraditados que, dos Estados Unidos, “concordaram em espalhar mentiras e falsos testemunhos”.

Nesta segunda-feira, antes da sessão da Corte, García divulgou uma carta assinada por Hernández no domingo, 27.

Na carta, ele disse que tudo o que está vivenciando é "muito doloroso" e que enfrentar três penas de prisão perpétua pode transformá-lo "em um morto-vivo".

“Nunca acreditei que essa luta pela paz de nós hondurenhos me levaria a ser um prisioneiro. Nunca acreditei que a resposta a tantos anos dedicados ao trabalho de segurança nos levaria a ser descrito como um narcoestado”, disse ele.

Ele insistiu que é "inocente", "vítima de vingança e de uma conspiração". "Esta é uma vingança dos cartéis, é uma trama orquestrada para que nenhum governo os enfrente novamente", acrescentou.

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