Haiti continua greve em meio a onda de violência
Na última semana, a onda de violência registrou 30 casos de sequestros, muitos deles na capital Porto Príncipe
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
TeleSur - Haiti segue nesta terça-feira mais um dia de greve contra o ambiente de violência que desencadeou os números de sequestros e assassinatos nos últimos meses, enquanto o governo interino luta sem resultados com o vasto controle de gangues armadas nos bairros pobres da capital, Porto Príncipe.
O setor de transportes convocou uma greve ilimitada para denunciar a situação no país, reforçada desde a posse do presidente Jovenel Moïse em julho passado e da qual os motoristas são vítimas frequentes.
Vários deles perderam a vida tentando atravessar Martissant, na saída sul de Porto Príncipe, enquanto outros ficaram feridos e outros tiveram seus veículos despojados nos assaltos à mão armada ou sequestrados.
Nas bases de transporte da capital, os chamados táxis "tap tap" e pequenas vans não transportavam passageiros, enquanto os mercados e pequenos negócios permaneceram fechados, embora o comércio informal funcionasse em menor escala em algumas áreas da capital.
Em áreas como Pelerin, no sudeste de Porto Príncipe, um bairro rico onde ficava a residência presidencial antes do assassinato, os moradores bloquearam a estrada de Kentscoff e jogaram pedras na estrada para impedir o movimento de veículos e motocicletas.
Neste fim de semana, o sequestro de 17 missionários, incluindo cinco crianças, foi notícia na área de Croix de Buquets, controlada pela gangue de 400 Mawozo; cerca de 16 americanos e um canadense compõem o grupo que saía do orfanato.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247