América latina

Gustavo Petro usa Venezuela para criticar Iván Duque

Petro descartou que, com um governo do Pacto Histórico, a Colômbia se tornaria um país como a Venezuela

(Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)


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ARN - O candidato presidencial do Pacto Histórico de esquerda, Gustavo Petro, garantiu neste domingo durante sua campanha de encerramento que "não há nada mais parecido" com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do que o presidente colombiano, Iván Duque.

Ele disse isso nos últimos momentos de seu discurso onde descartou que, com um governo do Pacto Histórico, a Colômbia se tornaria um país como a Venezuela.

“Eles disseram que tornarão a Colômbia como Venezuela, quando já o fizeram. Ou não matam jovens quando saem para protestar? Ou não há um povo faminto? Ou o peso colombiano não caiu? Ou não concentraram o poder? Não foi o mesmo do outro lado da fronteira? Há coisas piores aqui porque mataram 6.400 jovens para que se apresentaram como guerrilheiros. Não há nada mais parecido com Maduro do que Duque, mesmo em capacidade intelectual”, enfatizou Petro.

Além disso, o candidato disse que neste 29 de maio deve haver "um grito de liberdade" que transforme a Colômbia em uma "potência mundial da vida".

“O programa de mudança de vida que propomos é a paz. Vamos debater e defender com nossas próprias vidas e existência para vivermos juntos em paz”, afirmou durante seu discurso na Praça Bolívar, em Bogotá.

Petro sustentou que quem atualmente governa está "mais interessado na riqueza" do que em cuidar "de seu próprio povo" e resolver os problemas da sociedade.

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“Aqueles que estão lá mandando, e peço desculpas por generalizar, são ladrões e assassinos no poder. Como ladrões e assassinos chegaram ao poder? Através da compra do voto, de dinheiro que cresce de ano para ano derivado da venda de cocaína e roubo do Estado que por cem milhões de dólares ou mais percorrem os bairros de pessoas necessitadas”, disse.

Enquanto isso, destacou que é necessário "mudar o sistema de hipotecas colombiano" para que a taxa de juros para comprar uma casa seja barata e não se torne algo que escravize uma pessoa "pagando dívidas para enriquecer milionários que agora querem ser presidentes".

“Pobres votando em milionários, classes médias votando em latifundiários. Estão se suicidando no país, o que temos que votar aqui é no povo, a mudança é que agora o povo tem o governo, tem o poder. 29 de maio é o grito de liberdade na Colômbia porque derrubaremos o regime corrupto, mudaremos a história, abriremos os caminhos para que possamos viver juntos em paz, desfazer a guerra e construir a paz na Colômbia”, concluiu.

Por sua vez, a candidata à vice-presidência, Francia Márquez, disse que sonha com um país “em paz” e com dignidade, em que as mulheres não sejam assassinadas ou perseguidas.

“Vamos lutar contra a corrupção neste país, porque é o que semeou medo em nós. Foi a corrupção que não nos permitiu viver com direitos”, assegurou.

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