Governo do Haiti autoriza intervenção militar estrangeira em meio a crise humanitária
Os Estados Unidos disseram que estão analisando o pedido do Haiti
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247 - O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, foi autorizado pelo Conselho de Ministros a solicitar a intervenção de uma força militar estrangeira para combater as gangues no país.
De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial da República do Haiti, o grupo ministerial autorizou o primeiro-ministro a solicitar a intervenção de uma força armada especializada.
O objetivo da intervenção militar estrangeira seria deter, em todo o país caribenho, a crise humanitária causada, entre outros motivos, pela insegurança derivada das ações das quadrilhas e seus patrocinadores. As gangues bloquearam o principal porto de combustíveis do país, gerando uma grande escassez.
Os Estados Unidos disseram no sábado que estão analisando o pedido do Haiti. O Departamento de Estado destacou que os criminosos estão minando os esforços do Haiti para conter a propagação da cólera.
"Nesse contexto, revisaremos a solicitação do governo do Haiti em coordenação com parceiros internacionais e determinaremos como podemos aumentar nosso apoio para ajudar a lidar com a escassez de combustível e as restrições de segurança do Haiti", afirmou em comunicado.
Ao mesmo tempo, a resolução do governo haitiano gerou críticas entre organizações e personalidades que consideram que a soberania do país caribenho está em jogo.
O ex-senador e líder do partido Pitit Dessalines, Moïse Jean Charles, destacou que o primeiro-ministro Ariel Henry não tem autoridade ou legitimidade para solicitar uma presença militar estrangeira.
O partido Organização do Povo em Luta manifestou o seu desacordo com a entrada de forças militares estrangeiras e reiterou que o país precisa de apoio para que a Polícia Nacional possa realizar o seu trabalho. (Com Telesur).
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