América latina

Governo de Honduras expressa "rejeição categórica" ​​a relatório intervencionista dos EUA sobre corrupção na América Central

Chancelaria hondurenha assegurou que lista publicada pelo governo dos Estados Unidos é "interventora" e que seu país é "uma nação soberana" que se defenderá

Xiomara Castro
Xiomara Castro (Foto: Reuters)


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ARN - O Ministério das Relações Exteriores de Honduras divulgou nesta quarta-feira um comunicado no qual expressa sua "rejeição categórica" ​​ao relatório Engel dos Estados Unidos, na qual o governo deste país descreve funcionários do governo, juízes ou promotores de nações centro-americanas como corruptos.

Nesse sentido, a chancelaria hondurenha assegurou que esta lista publicada pelo governo dos Estados Unidos é "interventora" e que seu país é "uma nação soberana" que defenderá o princípio da "não intervenção".

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"O governo da República deseja expressar sua rejeição categórica à Lista de Engel, recentemente publicada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, por ser um documento politicamente motivado e interventor", enfatiza o comunicado.

Além disso, Honduras assegurou que a intenção da lista "indica uma manipulação permanente" e uma política "intervencionista" que "muitas vezes no passado ignorou as razões que agora invoca".

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O governo hondurenho também criticou que a lista nunca incluiu pessoas como o ex-presidente Juan Orlando Hernández --que foi extraditado para os Estados Unidos acusado de crimes relacionados ao tráfico de drogas e porte de armas.

“Honduras está determinada a recuperar o Estado de Direito, destruído desde 28 de junho de 2009, e reverter totalmente o golpe de Estado, que a Corte Interamericana de Direitos Humanos já reconheceu como crime internacional”, afirma o texto hondurenho.

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Nesta lista, o governo dos Estados Unidos acusou 60 pessoas de El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, postou em sua conta no Twitter que os povos da América Central “merecem a oportunidade de criar uma região mais democrática, próspera e segura”.

Aqueles nesta lista não poderão entrar nos Estados Unidos ou obter vistos para viajar para lá.

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