América latina

Governo da Venezuela rejeita a renovação das sanções da UE contra o seu país

Em 11 de novembro, a UE anunciou a renovação, até 14 de novembro de 2023, das sanções contra funcionários ligados ao governo de Nicolás Maduro

(Foto: Manaure Quintero/REUTERS)


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Sputnik - O Governo da Venezuela rejeitou a renovação, por mais um ano, das sanções impostas pela União Europeia (UE) contra o seu país, por considerar que são ilegais e que limitam o acesso da população a medicamentos e alimentos.

"As medidas coercitivas unilaterais ilegalmente aplicadas pela União Europeia de forma premeditada punem e violam massivamente os direitos humanos do povo venezuelano, pois suas consequências indiretas acabam limitando o acesso a alimentos, medicamentos, insumos primários, máquinas, peças de reposição e equipamentos necessários para garantir os direitos fundamentais e assegurar o desenvolvimento normal de nossa sociedade", diz o comunicado do Itamaraty.

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Em 11 de novembro, a UE anunciou a renovação, até 14 de novembro de 2023, das sanções contra funcionários ligados ao governo de Nicolás Maduro.

Nesse sentido, o governo destacou que a renovação das sanções foi anunciada no mesmo dia em que o presidente da França, Emmanuel Macron, manifestou publicamente sua disposição de apoiar as negociações entre o governo da Venezuela e um setor da oposição.

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"É incoerente e constitui um tapa na cara da iniciativa francesa denominada Fórum para a Paz (...) Repudiamos a política insana de recorrer a essas ferramentas de chantagem política, contrárias aos princípios democráticos e de direitos humanos, instituindo uma prática perigosa contrária aos princípios do direito internacional e da coexistência pacífica entre os Estados", afirma o texto.

Segundo o comunicado, com esta decisão “a intenção é insistir em uma estratégia completamente errônea, com a qual a UE não conseguiu, nos últimos cinco anos, cumprir seu objetivo de derrubar o governo bolivariano”.

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Entre os punidos por mais de quatro anos estão a vice-presidente Delcy Rodríguez; o Ministro do Petróleo, Tareck El Aissami; bem como os militares, funcionários do poder eleitoral e da justiça, deputados e governadores, entre outros.

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