América latina

Gabriel Boric é alvo de pedradas em manifestação no interior do Chile

Ação isolada de um manifestante foi repudiada por todos os setores políticos

Gabriel Boric, presidente do Chile
Gabriel Boric, presidente do Chile (Foto: Reuters)


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ARN - Durante viagem à região de Coquimbo, o presidente chileno, Gabriel Boric, foi apedrejado por um manifestante.

O incidente ocorreu após a chegada do presidente aos escritórios do governo regional em La Serena, para se reunir com as mais altas autoridades do local. Depois do ocorrido, sua equipe de segurança rapidamente o transferiu da área para um local seguro, e os Carabineros prenderam o homem de 31 anos.

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"Vamos continuar conversando com as pessoas que concordam conosco e as que não concordam também, porque nos parece que esse é o papel de um governo: ouvir, olhar nos olhos, sabemos que há angústias, preocupações e esperanças que as pessoas têm e que temos que olhar", disse o presidente após o incidente.

Além disso, explicou: “se estivermos presos e só falarmos com as autoridades em lugares ultraprotegidos, perderemos uma parte importante do que está acontecendo no Chile, então vou continuar saindo a rua e vou continuar com minha agenda e meu jeito de ser para que ninguém tenha dúvidas”. 

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Tanto o partido no poder quanto a oposição rejeitaram o ataque contra o presidente e se manifestaram sobre o assunto. Segundo o presidente da União Democrática Independente, Javier Macaya, a violência como forma de manifestação não pode ser tolerada “em nenhum contexto”. “Minha solidariedade com Gabriel Boric e sua comitiva. Em uma democracia, a violência não tem lugar!”, afirmou. 

Por outro lado, o presidente do Partido Radical, Alberto Robles, afirmou: “Nossa solidariedade com o presidente Gabriel Boric. Uma pedra não impedirá as transformações que o Chile exige. Quem está por trás desse fato. Não pode mais acontecer, é uma expressão violenta, irracional e antidemocrática. Isso nunca deve ser tolerado." 

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Da mesma forma, a líder do Partido para a Democracia, Natalia Piergentili lamentou o fato e sublinhou: "que pena porque este é um presidente que fala e está no terreno, por isso esperamos que as críticas ou as divergências que os cidadãos têm em relação qualquer política que está sendo forjada está em um espírito cordial e no espírito do diálogo. (...) o que aconteceu hoje é tremendamente condenável”. 

O senador e presidente republicano Rojo Edwards acrescentou que “nem desordem, nem erro não forçado ou frustração pelo mau desempenho que um governo pode ter justifica a violência”.

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