Gabriel Boric chefia o primeiro Conselho do novo gabinete
"Aqui não estamos a governar pelos partidos, estamos a governar pelo Chile", disse o presidente
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ARN - O presidente do Chile, Gabriel Boric, dirige esta sexta-feira o primeiro Conselho de Ministros, após as mudanças nos chefes de algumas pastas governamentais, oficializou na terça-feira. "É uma honra para mim poder recebê-lo, poder contar consigo", disse ele no início da reunião.
"A primeira coisa que vos quero dizer é que para além de todos os movimentos e mudanças, não podemos perder de vista o facto de que aqui não estamos a governar pelos partidos, estamos a governar pelo Chile", disse ele aos ministros.
Boric salientou que embora "estes sejam tempos intensos e turbulentos", isto torna "o dia a dia da política interessante e desafiante".
A reunião com o novo gabinete começa às 10:00 (GMT-4) e espera-se que aborde a agenda legislativa, que inclui a continuidade do processo constituinte.
A porta-voz do governo, Camila Vallejo, afirmou perante o Conselho de Ministros que se espera uma discussão "principalmente política", para ver como o roteiro, a implantação nos territórios e a implantação política permitem "reforçar e dar um novo impulso" ao programa governamental.
"Esperamos um dia com muita discussão e debate e também com produtos, resultados e conclusões que nos permitam orientar o trabalho de todo o governo liderado pelo nosso comité político e pelo presidente Gabriel Boric", disse Vallejo.
Boric fez alterações na terça-feira nos principais cargos do gabinete e no seu espaço mais fiável, o Comité Político, seis meses após a tomada de posse e após o fracasso do projecto da nova Constituição no plebiscito de domingo.
Carolina Tohá sobre o processo constituinte
A Ministra do Interior e Segurança Pública, Carolina Tohá, disse na sexta-feira que o melhor para o país seria o Chile ter o processo constituinte resolvido até ao próximo ano.
"Espero que quando comemorarmos o 50º aniversário do golpe de Estado tenhamos chegado a acordo sobre uma nova constituição", disse ela ao El Diario de Cooperativa. "Seria a coisa mais saudável para todos", acrescentou.
Ao avaliar a vitória da rejeição no plebiscito de saída, Tohá disse que "não é necessária outra explosão, mas sim uma resposta às exigências dos cidadãos através da construção de maiorias".
A Ministra do Interior disse que o primeiro objectivo da sua pasta seria "redireccionar a forma" de coexistência no país, para "um canal de respeito".
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