Evo Morales defende retirada da Bolívia da OEA e denuncia exclusão realizada pelos EUA na Cúpula das Américas
O ex-presidente Evo Morales denunciou a política dos Estados Unidos para excluir Cuba, Nicarágua e Venezuela da Cúpula das Américas, que deve ocorrer em junho em Los Angeles
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247 - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales, neste domingo, 15, defendeu a retirada de seu país da Organização dos Estados Americanos (OEA) – que teve participação na legitimação do golpe de Estado contra seu governo em 2019.
Morales denunciou a política dos Estados Unidos para excluir Cuba, Nicarágua e Venezuela da Cúpula das Américas, que deve ocorrer em junho em Los Angeles (EUA).
"Frente à exclusão pelos EUA de países libertados de sua hegemonia, que bom seria que a Bolívia se retirasse da OEA", escreveu Morales no Twitter, destacando sua, assim, o país reforçaria sua “posição anti-imperialista, a soberania e a independência do Estado, mas também a identidade, dignidade e liberdade do povo boliviano”.
“Destacamos a corajosa decisão do nosso presidente Luis Arce, de López Obrador, do México, e países do Caribe que, em protesto contra a exclusão de Cuba, Venezuela e Nicarágua, não comparecerão à Cúpula das Américas, que será a Cúpula dos EUA de submissão, chantagem e punição”, afirmou Morales no Twitter.
Os presidentes do México e da Bolívia, Andrés Manuel López Obrador e Luis Arce, disseram que não participarão da cúpula se não todos os países da região. Pouco depois, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, defendeu a mesma política dos dois chefes de Estado.
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