Equador: parlamentares formalizam pedido para debater impeachment de Lasso
O documento, apresentado ao presidente da Casa legislativa, Virgilio Saquicela, contou com 47 assinaturas
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Sputnik Brasil - A bancada União pela Esperança na Assembleia Nacional do Equador formalizou nesta sexta-feira, 24, um pedido para debater o impeachment do presidente do país, Guillermo Lasso.
O documento, apresentado ao presidente da Casa legislativa, Virgilio Saquicela, contou com 47 assinaturas.
ATENÇÃO | Com 47 assinaturas, a Bancada da UNES pede ao presidente da Assembleia Nacional, Virgilio Saquicela, que dê início ao processo de destituição de Guillermo Lasso como presidente da República.
O Equador vive uma onda de protestos de grupos indígenas desde o último dia 13. Os manifestantes criticam políticas econômicas de Lasso, como a concessão de licenças de mineração em terras indígenas e o aumento dos preços dos combustíveis no país. Além disso, eles pedem mais tempo para pequenos agricultores pagarem empréstimos bancários.
Os grupos indígenas têm bloqueado ruas ao redor do país para manifestarem suas demandas.
Em resposta, no último sábado, 18, o presidente equatoriano declarou estado de exceção em três províncias do país: Imbabura, Cotopaxi e Pichincha (onde está a capital, Quito), regiões que registraram os maiores protestos. A medida tem validade de 30 dias.
"Pedi diálogo, e a resposta foi mais violência. Não há intenção de encontrar soluções", afirmou Lasso, em discurso pela televisão, no sábado.
Na última terça-feira, 21, o ex-chanceler equatoriano Ricardo Patiño afirmou que haverá um "banho de sangue" no país se Lasso não atender às demandas dos povos indígenas e decidir permanecer no cargo.
"Infelizmente pode ocorrer um banho de sangue [caso Lasso não queira renunciar ou cumprir as exigências dos povos indígenas]. Isso é muito grave, porque as organizações que estão à frente da greve disseram que, se o presidente não corrigir as políticas, eles vão continuar com suas medidas, e é claro que isso significa uma situação muito séria para o país", disse o ex-chanceler à Sputnik.
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