América latina

Em meio a crise na Argentina, Fernández pede a unidade "nos momentos mais difíceis"

A vice-presidente Cristina Kirchner disse na sexta que a renúncia do ministro da economia foi "um ato de irresponsabilidade política e de desestabilização"

Alberto Fernandez
Alberto Fernandez (Foto: Alan Santos/PR)


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ARN - O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, conduziu a cerimônia oficial no sábado pelo 206º aniversário da Declaração de Independência e apelou para "preservar" a unidade "nos momentos mais difíceis".

Alberto pediu para refletir sobre "como deve ter sido querer deixar de ser uma colônia e assumir a soberania. A construção de acordos exigiu o esforço de cada um de nós e uma lição que a história nos dá não pode ser negligenciada. A unidade é um valor que devemos preservar nos momentos mais difíceis", disse ele durante a cerimônia em San Miguel de Tucumán.

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Fernández foi acompanhado pelo chefe de gabinete nacional, Juan Manzur, pelo presidente da Câmara de Deputados, Sergio Massa, e pelo governador da província, Osvaldo Jaldo. "Talvez hoje, da casa do grande acordo que iniciou a Argentina, possamos convocar o grande consenso que é necessário para desenvolver, dados os enormes desafios que enfrentamos neste século XXI", acrescentou ele.

Em conclusão, ele disse que "é claro que se não nos comprometermos com um horizonte comum, com diálogo e consenso que nos inclua a todos, não resolveremos as dúvidas".

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Neste domingo, Fernández nomeou Silvina Batakis como a nova Ministra da Economia, após a inesperada demissão de Martín Guzmán, que deixou seu cargo neste sábado e o anunciou através de uma carta publicada em suas redes sociais.

Em seguida, a vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández, disse que a renúncia de Guzmán foi "um ato de irresponsabilidade política e de desestabilização". Nesta linha, a vice-presidente expressou que não nega ou esconde as diferenças que possa ter com o presidente em termos de políticas ou funcionários, embora tenha afirmado que o presidente "tinha apoiado este ministro da Economia como ninguém, mesmo confrontando suas próprias forças na coalizão, será que ele realmente merecia isso?

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Inflação

O presidente argentino lembrou que há um ano "comemoramos este dia nacional em um contexto diferente. Estávamos celebrando o progresso de uma campanha de vacinação, enquanto os profetas do ódio discutiam sobre a qualidade das vacinas.

Nesta linha, ele reconheceu que "destacar estes resultados não significa que eu desconheça os problemas que temos" e acrescentou que "a inflação que está se desenvolvendo em todo o mundo está prejudicando a economia e tudo isso torna a distribuição justa da renda mais complicada", acrescentou ele.

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Sobre as causas desta situação econômica, ele mencionou "o endividamento irresponsável ao qual o governo anterior nos condenou, uma pandemia que devastou o mundo e uma guerra que tem efeitos globais nocivos".

O presidente também ressaltou que, na última semana, a Argentina sofreu "uma investida de grupos poderosos que querem manter toda a renda, que querem provocar uma desvalorização e maximizar seus lucros com sua habitual ganância". Eles são os mesmos que sempre semeiam o desânimo e procuram nos ver desunidos, porque é neste clima de incerteza que eles ganham milhões".

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Após a cerimônia oficial, Fernández seguirá para o bairro Manantial Sur, onde entregará a 50.000ª casa em todo o país. Este é um bairro que começou a ser construído durante a administração da ex-presidente Fernández de Kirchner e foi descontinuado pelo ex-presidente Mauricio Macri.

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