El Salvador chega a 50.000 capturados na "guerra contra gangues"
De acordo com a Polícia Civil Nacional do país, além das capturas, mais de um US$ 1 milhão, 1.551 veículos e mais de 1.310 armas de fogo foram apreendidas
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Agência RT - O diretor-geral da Polícia Civil Nacional de El Salvador (PNC), Mauricio Arriaza, disse na terça-feira (17) que 50.000 suspeitos de integrar gangues já foram capturados desde que as autoridades do país iniciaram a chamada "guerra contra gangues" no final de março.
"Podemos informar à população salvadorenho que já chegamos a 50 mil registros de pessoas detidas", disse Arriaza na sede da Assembleia Legislativa, onde participou, juntamente com o ministro da Segurança Gustavo Villatoro, na entrega da petição para prorrogação do regime de emergência que permitiu essas capturas.
Villatoro acrescentou que,
"Os resultados do regime de exceção foram esmagadores, temos fortemente impactado essas estruturas terroristas", enfatizou o oficial.
Da Casa Presidencial, eles destacaram a notícia.
"Ninguém pode negar a transformação que estamos fazendo em El Salvador. O regime de exceção permitiu intensificar a guerra contra gangues e remover das ruas milhares de terroristas que já não assustam os salvadorenhos", postaram no Twitter, uma mensagem que foi compartilhada pelo presidente, Nayib Bukele.
Prorrogação na Assembleia
Poucas horas após a entrega da petição para prorrogação do regime de urgência, a Assembleia Legislativa aprovou, pela quinta vez, a medida.
A prorrogação foi dada a luz verde com 66 votos a favor e 12 contra. Com isso, o regime de exceção será prorrogado por mais 30 dias, contados a partir de 20 de agosto, disse o presidente do Parlamento, Ernesto Castro.
Além disso, as autoridades salvadorenhos continuam a construir uma prisão gigantesca, na qual esperam abrigar pelo menos 40.000 presos, incluindo os presos na "guerra contra gangues".
Em 21 de julho, Bukele disse que a prisão, que ele chamou de "Centro de Confinamento do Terrorismo", estaria pronta em 60 dias; ou seja, até o final de setembro.
Lá, segundo o presidente, os prisioneiros "serão isolados do mundo exterior".
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