Díaz-Canel questiona Biden por prorrogar lei que mantém bloqueio econômico contra a ilha
O presidente Biden assinou nesta sexta-feira (2), a prorrogação por mais um ano de uma lei que tinha iria expirar em 14 de setembro
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
ARN - O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, criticou o presidente dos EUA, Joe Biden, por prorrogar a aplicação da chamada "Lei do Comércio com o Inimigo", que mantém o bloqueio econômico e comercial contra este país.
O presidente estadunidense assinou nesta sexta-feira (2), a prorrogação por mais um ano da lei que iria expirar em 14 de setembro. “Biden não ousou tirar o 'pretexto' e assinou pela continuidade do bloqueio. O crime durou muito, mas a revolução cubana sobreviverá”, disse Díaz-Canel no Twitter.
Na mesma linha, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, afirmou que “ao estender a aplicação da Lei do Comércio com o Inimigo, Biden se torna o 12º presidente dos Estados Unidos a ratificar o quadro que sustenta a política de abusos contra Cuba”.
Da mesma forma, o chanceler cubano lembrou que o bloqueio contra a ilha é repudiado por vários atores da comunidade internacional e rejeitado pela grande maioria dos países na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 1962, o ex-presidente norte-americano John F. Kennedy recorreu pela primeira vez a essa lei, que data de 1917, para implementar o bloqueio econômico contra Havana. Desde então, Cuba é atualmente o único país do mundo sancionado por essa lei.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247